São-Tomé, 22 Ags 2023 ( STP-Press ) – O Primeiro-ministro, Patrice Trovoada garantiu que “estamos prontos” para a realização da Cimeira da CPLP que iniciou esta segunda-feira, 21 na capital são-tomense com termino previsto para domingo, dia 27, com a Conferência dos Chefes de Estado e de Governo desta comunidade lusófona.
Questionado pela imprensa sobre os preparativos para o evento, Patrice Trovoada respondeu que “estamos prontos e há pequenos acertos …sobretudo aspectos logísticos que estão a ser finalizados com os momentos particulares”.
Tendo reconhecido envolvimento da população na organização desta Cimeira, Patrice Trovoada destacou o engajamento da juventude, funcionários públicos, forças militares e paramilitares bem como o sector privado.
“A população tem estado a participar, há muitos jovens a participar, eu digo voluntariamente, estamos a ver como apoiá-los nesta participação”, -disse Patrice Trovoada, sublinhando que “temos estado a contar com apoio do sector privado e ainda bem porque injecta algum dinheiro na nossa economia”.
Além de ter assegurado que “ a cultura está mobilizada” para esta festa lusófona, o Primeiro-ministro disse tratar-se de uma “oportunidade para o sector comercial fazer algum dinheiro”.
No âmbito de apoio externo, Patrice Trovoada anunciou a chegada dentro de dias, de algumas viaturas provenientes da Guiné-Equatorial por empréstimo no quadro de apoio logístico para este evento.
Quanto ao tema da Cimeira intitulado “ a juventude e sustentabilidade”, Patrice Trovoada defendeu “que se consiga de facto fazer coisas concertas, sobretudo, para os jovens e que no entender do governo que as pessoas começam a entender, a ver a CPLP como organização que pode realmente trazer coisas concretas para as pessoas”.
Questionado sobre a reação dos partidos da oposição que consideraram inconstitucional a decisão do Governo de proibir manifestação por 15 dias devido a Cimeira, Patrice Trovoada respondeu que “estamos em democracia, se a decisão é considerada errada por algumas pessoas, podem recorrer aos tribunais”.
O Primeiro-ministro explicou que a decisão foi tomada por falta de efectivos policiais para a proteção e segurança dos próprios manifestantes na altura em que as atenções estão todas viradas para a segurança dos hóspedes no âmbito desta Cimeira da CPLP.
“Não temos efetivos suficientes para poder de facto garantir o bom desenrolar desta manifestação e, não só os manifestantes garantir que não haja infiltrações, aproveitamento desta manifestação para outras coisas que tem a ver com a segurança dos nossos hóspedes, por isso, o governo disse que era bom adiar” – sublinhou Patrice Trovoada.
Fim/RN