São Tomé, 09 Agos 2023 (STP-Press) – A CST–Companhia São-tomense de Telecomunicações, lançou ontem (08) o serviço 4G, num investimento de 2.3 milhões de euros, com uma cobertura do território nacional na ordem de 90%.
Entre muitos convidados de diversos quadrantes sociais presentes no acto, que teve lugar ao cair da tarde, no Museu Nacional, o director executivo da empresa, Jorge Frazão, anunciou as novidades deste novo serviço, que se baseia numa tecnologia de “velocidade e estabilidade”, acompanhado de ofertas especiais, não só de voz como de dados, a preços inferiores aos praticados actualmente, e uma melhor cobertura de todo o território nacional, quer em São Tomé como no Príncipe.
A outra novidade anunciada por Jorge Frazão, no acto de lançamento do 4G, é a prontidão da CST de lançar já o 5G, embora ainda sem data, por enquanto, o pedido estar a ser analisado pela AGER-Autoridade Geral de Regulação.
Esta quarta geração da tecnologia da CST segue-se ao serviço idêntico, lançado em Abril último, pelo concorrente, a Unitel STP.
O lançamento do 4G da CST foi presidido pelo primeiro-ministro, Patrice Trovoada, que parabenizou a empresa, e entre outras coisas que disse afirmou que “hoje, quando estamos numa situação de aperto económico e financeiro, a tecnologia é indispensável para que tenhamos rapidamente soluções e que possamos rapidamente ultrapassar alguns constrangimentos, nomeadamente, no diz respeito à gestão financeira e modernização da administração pública”, numa clara referência às vantagens das tecnologias.
Além de ter considerado um impulso à digitalização do país, sobretudo, em termos de governação electrónica e modernização do sistema judiciário, o primeiro-ministro considerou o serviço de telecomunicações 4G como “um passo relevante para o processo de transparência, maior liberdade e maior integração e coesão entre as pessoas”.
Tendo congratulado com novos serviços anunciados pela CST, no âmbito deste novo produto, bem como a iniciativa já em curso para a introdução do 5G, o chefe do executivo apelou a baixa de tarifas, sobretudo, para a camada jovem, o que veio a ser confirmado pelos responsáveis da empresa.
“Acho que é preciso fazermos um esforço para desenharmos, cada vez mais, produtos que sejam acessíveis aos jovens, particularmente, porque eles representam o futuro, porque são clientes com poder de compra mais limitado” e a tecnologia é uma ferramenta indispensável “para eles poderem crescer”, concluiu o primeiro-ministro.
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