São Tomé, 25 Abr 2023 (STP-Press) – O Presidente da República, Carlos Vila Nova, presidiu hoje a cerimónia de apresentação e validação do Plano Estratégico de Eliminação do Paludismo, fixado para o quadriênio 2023/2027, avaliado em mais de onze milhões de euros, financiados pelo Fundo Global.  

O acto marcou as actividades do Dia Mundial de Luta contra o Paludismo, que se assinala hoje, 25 de Abril. E por causa deste desafio, o programa de luta contra o paludismo passou a denominar-se Programa Nacional para a Eliminação do Paludismo.   

Ao discursar na cerimónia, o Chefe do Estado afirmou que “a presente actividade constitui um marco importante, na medida em que representa o testemunho da importância de luta contra o paludismo, considerada, a justo título, um objectivo prioritário para o desenvolvimento do país”.  

“A ser feita a apresentação e validação do Plano Estratégico de Eliminação do Paludismo 2023/2027, após a validação final do desempenho do plano estratégico anterior, é necessário que haja uma sinergia, um compromisso de caminharmos todos no mesmo sentido, pois só assim conseguiremos atingir um país livre do paludismo”, sublinhou Vila Nova.  

O director-geral do Centro Nacional de Endemias, Bonifácio Sousa, considerou que “a partir de hoje, com a validação do plano, o programa denominará Programa Nacional de Eliminação do Paludismo, pelo que precisará do comprometimento de todos, precisará de engajamento de todos, de forma que se possa cumprir a meta de até 2027 eliminar o paludismo em São Tomé e Príncipe”.  

“Comprometemos neste momento, eliminar até 2027 o paludismo na Região Autónoma do Príncipe, comprometemos eliminar o paludismo até 2027 no Distrito de Caué, com a visão de eliminar o paludismo a nível nacional até 2030. Este é nosso desafio, pedimos realmente compromisso de todos”, ressaltou Bonifácio Sousa.  

Já a representante da Organização Mundial da Saúde para São Tomé e Príncipe, Françoise Bigirimana, realçou o facto de a eliminação do paludismo necessitar dos comités sectoriais ao nível de cada distrito, envolvendo o poder local e as comunidades, para que, de facto, a população esteja mais engajada.  

Neste momento assiste-se a uma subida de casos do paludismo em todo o país, incluindo na Região Autónoma do Príncipe e no Distrito de Caué, onde os dados estavam próximos de declarar as duas regiões como “livres da doença”. Além da luta pela eliminação do paludismo, o Fundo Global também pôs à disposição de São Tomé e Príncipe, pouco mais de dois milhões de euros, até 2027, para combater o HIV/SIDA e a Tuberculose.  

Fim/RN,MF

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