São Tomé, 12 Abril (STP-Press)- Lucas Amoda, director da Associação Africana dos Deficientes Visuais apelou as autoridades nacionais para aderirem ao Protocolo Africano de Deficientes Visuais como forma de viabilizar apoios para a ACASTEP.
Amoda que falava por ocasião das comemorações do 30º aniversário da Associação dos Cegos e Amblíopes de São Tomé e Príncipe exortou para a adesão ao protocolo internacional que abre excelentes perspectivas para os deficientes visuais do país obterem múltiplos apoios, nomeadamente, a nível da formação e apoios técnico e materiais.
A associação nacional dos deficientes visuais celebrou no passado dia 11 o 30º aniversário da sua criação com diversas actividades, sendo que o acto central contou com a participação do Presidente da República, Carlos Vila Nova.
Na ocasião, a presidente da associação, Eugénia Neto, pediu às autoridades nacionais para, além de ajudarem na adesão ao protocolo africano dos deficientes visuais, viabilizarem a Lei de Base dos deficientes visuais, aprovada há 11 anos e que não é regulamentada pelos sucessivos governos.
As comemorações dos 30 anos da ACASTEP tiveram como lema ‘’reconstruir para incluir, a escuridão não impede o exercício da cidadania plena’’, enaltecido pelo Presidente da República, que garantiu exercer a sua magistratura de influência visando a resolução dos múltiplos problemas dos deficientes visuais do país.
‘’É necessário que nos apropriemos do sentido adequado do conceito de sociedade inclusiva, isto é, manifestada em políticas públicas e programas privados de desenvolvimento com desígnios de minorar as dificuldades existentes’’, afirmou o Chefe de Estado.
A Associação dos Cegos e Amblíopes de São Tomé e Príncipe conta com mais de 350 membros, número que seria superior se não fossem os vários acidentes de viação, de motocicletas e de objectos perfurantes que têm sido alvo os deficientes, alertou a presidente da associação.
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