São Tomé, 05 Março 2023 (STP-Press) – O primeiro-ministro, Patrice Trovoada, recebeu ontem, em separado, os representantes de três dos quatro partidos políticos com assento parlamentar, nomeadamente, o ADI, o MLSTP/PSD e o MCI-PUN. O Basta não compareceu.
O objectivo do encontro foi de fazer a apresentação das linhas gerais do Orçamento Geral do Estado para 2023.
Orlando da Mata, em representação do ADI, transmitiu, à saída, que “o partido maioritário e que sustenta o governo disse que o orçamento vai ajustar-se a actual situação financeira difícil em que se encontra o país numa perspetiva, sobretudo, de baixar o custo de vida e relançar a economia nacional”.
Segundo o vice-presidente do ADI, “o orçamento vai ajustar, primeiro, a situação actual que todos nós sabemos que temos, uma função pública de mais de 20 mil funcionários, que não é fácil o governo conseguir a todos os dias 30 garantir que cada família tenha direito a seu salário que é sua obrigação”.
Da Mata sustentou que “se não houver aumento salarial, que se baixe o custo de vida e se combata a inflação, que é um dos indicadores principais para baixar o custo de vida”.
Já Guilherme Octaviano, em representação do MLSTP-PSD, o maior partido da oposição, disse que “aguardamos que o OGE nos seja entregue, em termos documentais, para que, em sede própria, que é o Parlamento, possamos dar a nossa contribuição, esgrimir com exatidão, por isso, aguardamos em termos documentais este instrumento fundamental para que nós possamos analisar com precisão”.
Na opinião do representante do Movimento Cidadãos Independentes, MCI-PUN, Aníbal Ferreira, “como sabem existem dificuldades de vários níveis, a nível nacional e internacional, e o que nos preocupa bastante é a situação económica do país. Com a crise internacional, isto afecta os outros países e São Tomé e Príncipe também, … o que temos de fazer é arranjar formas de ultrapassar esta barreira, talvez focando, seriamente no interior e não dependermos muito do apoio externo”.
“Estamos cá para colaborar com o governo para fazer avançar e vermos se o país saia do buraco em que se encontra”, avançou.
Nesta ronda de auscultação aos partidos parlamentares, o Movimento BASTA, que dispõe de dois assentos parlamentares, não compareceu. O ADI detém a maioria absoluta com 30 deputados, o MLSTP-PSD, 18, e o MCI-PUN, 5.
Fim/RN