São Tomé, 01 Abril 2023 (STP-Press) – O corpo técnico do FMI e as autoridades são-tomenses chegaram a acordo de nível técnico sobre as políticas e reformas económicas que deverão ser apoiadas por um novo acordo para 40 meses, ao abrigo da Facilidade de Crédito Alargado, no valor de 20 milhões de dólares.
Num comunicado enviado hoje a STP-Press, o FMI informa que o acordo deverá, no entanto, ser sujeito à aprovação pela administração do Fundo Monetário Internacional e à consideração do seu Conselho de Administração, e que “as condições económicas em São Tomé e Príncipe continuam desafiantes, marcadas por grandes desequilíbrios, um crescimento débil e uma inflação elevada”.
Salienta o comunicado que “o ambicioso programa de reformas que o actual executivo quer implementar visa restabelecer a estabilidade macroeconómica, ao mesmo tempo que protege a população vulnerável, preserva a estabilidade financeira e lança as bases para um crescimento mais rápido e inclusivo”.
A nota diz ainda que uma equipa do fundo, chefiada por Slavi Slavov, chefe de missão para São Tomé e Príncipe, visitou o país de 9 a 23 de Fevereiro do corrente ano e teve reuniões virtuais nas últimas semanas com as autoridades são-tomenses para discutir o apoio do FMI ao referido programa de reformas.
Como conclusão da missão, Slavi Slavov disse que as autoridades são-tomenses e o corpo técnico do FMI chegaram a acordo de nível técnico para apoiar as políticas de ajustamento económico e as reformas, com um novo programa de 40 meses, baseado num acordo ao abrigo da Facilidade de Crédito Alargado (ECF), no valor de 14,8 milhões de DSE, corresponde a 20 milhões de dólares.
Durante a visita e as subsequentes reuniões virtuais, a missão reuniu com o Presidente da República, Carlos Vila Nova, o primeiro-ministro, Patrice Trovoada, o ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares, Gareth Guadalupe, o ministro do Plano, Finanças e Economia Azul, Genésio da Mata, o governador do Banco Central, Américo Ramos, entre outras autoridades públicas, representantes do sector privado, incluindo bancos, e parceiros de desenvolvimento, pelo que a missão do FMI expressa o seu profundo apreço às autoridades pela cooperação e o diálogo construtivo, lê-se no documento.
Fim/RN,MF