São Tomé, 12 Março (STP Press) – Para lá da deslocação a Gabão, Portugal e ao Qatar, na habitual conferência de imprensa sobre os objectivos e resultados da viagem, o primeiro-ministro foi confrontado com perguntas dos jornalistas sobre alguns assuntos que marcaram a actualidade durante a sua ausência. Uma delas foi a propósito do apelo do Presidente da República para a contenção nas palavras, após a reacção do presidente do MLSTP/PSD em resposta às suas declarações. 

“…cada um assume o que disse,… eu já disse bem antes da campanha, que estamos aqui para trabalharmos todos juntos, mas que cada um assume as suas responsabilidades. Nós continuamos abertos, e eu, enquanto primeiro-ministro, continuo aberto ao diálogo político com pessoas que sejam verdadeiros patriotas, pessoas sérias e que querem dar o seu contributo, quer no poder quer na oposição, sob qualquer forma que seja, porque o país precisa do contributo sério de toda a gente. E eu continuo na minha posição de abertura, mas quando as coisas têm que ser ditas, quando as coisas são graves tem que se dizer”, respondeu o primeiro-ministro. 

A propósito ainda da polémica, Patrice Trovoada disse o seguinte: “vou dizer uma coisa que pode incomodar alguns, … eu não tenho problema com o MLSTP, … não tenho, … é com a direcção do MLSTP, … o Governo anterior, sim, eu tenho algumas dificuldades, mas veremos… estamos em São Tomé e Príncipe, as forças políticas têm as suas próprias dinâmicas, mas a partir do momento que as pessoas, volto a dizer, mostram interesse sincero para que se possa resolver os problemas do país, como governo, estaremos e estou sempre aberto”.  

Patrice Trovoada diz ainda que está mais preocupado em trabalhar e resolver os problemas do país que são graves e que apela a toda a gente para encarar a situação do país com seriedade, sobretudo, aqueles que têm responsabilidades, e que se assim for São Tomé e Príncipe poderá caminhar com as dificuldades, mas resolvendo as dificuldades na estabilidade.  

Outra questão levantada é sobre se já lhe foi entregue o relatório da CEEAC, que foi entregue ao Presidente da República, aquando da participação na conferência dos Chefes de Estado e Governo da Comunidade Económica dos Estados de África Central, realizada em Kinshasa, República Democrática do Congo, no dia 25. O primeiro-ministro diz que ainda não teve conhecimento do relatório, mas que o que realmente importa foi o apresentado aos são-tomenses pelo Ministério Público, que contou com o apoio das instituições e peritos portugueses, e que quando o relatório da CEEAC lhe for entregue vai poder dar as suas contribuições e comentários.  

FIM/MF  

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