São Tomé, 24 Fev. 2023 (STP-Press) – As exportações nacionais de bens atingiram no ano passado 400.5 milhões de dobras, cerca de 16 milhões e 346 mil euros, o que representa um aumento de 4.9% em quantidade e 1.6% em valor, em relação ao ano de 2021. Segundo o Instituto Nacional de Estatística o produto que mais contribuiu para esse aumento é o Óleo de Palma, que teve uma subida de 58%, enquanto o Cacau diminuiu 20.3%, comparativamente ao ano de 2021.
Os Países Baixos foram o principal destino de 50.1% das exportações, seguido da Bélgica, com 18% e Portugal com 12.1%, representando os três países o destino de 80.2% das exportações nacionais.
Quanto às importações, a tendência é contrária. O país importou bens de consumo no valor 4 mil milhões e 515 milhões de dobras, cerca de 184 milhões e 285 mil euros, representando um aumento de 32.1%, comparativamente ao ano 2021. Os produtos mais importados foram os combustíveis minerais, na ordem de 95.3%, e máquinas e aparelhos, 54.9%. Deste grupo de produtos, os combustíveis minerais representam 29.1% das importações; máquinas e aparelhos, 14.4%; produtos agrícolas, 13.8%; produtos alimentares, 13.7%, totalizando 70.9% do total das importações. Os países de proveniência são Portugal, com produtos agrícolas e alimentares, e Angola, com combustíveis e cimento, representando um volume de compras de 40.3% e 16.0%, respectivamente.
No ano 2021, São Tomé e Príncipe importou de Angola, 33 mil e 170.6 toneladas de cimento, equivalente a 109 milhões e 900 mil dobras, cerca de 4 milhões e 486 mil euros, representando um aumento de 7% em valor, comparativamente ao ano anterior.
Reagindo a diminuição das exportações do cacau, que era tido como o maior produto de exportação, lugar agora ocupado por óleo de palma, o director da Cooperativa de Exportação do Cacau Biológico, CECAB, António Dias, apontou factores como “menos trabalho, por causa das eleições; factores climáticos, que também influenciaram, e o ano de contrassafra, pelo facto de 2021 ter sido um ano de safra”, – que mais ou menos esses três factores contribuíram para esse decréscimo na ordem de 15 a 20% da produção a nível nacional.
Fim/RN,MF