São Tomé, 24 Fev. 2023 (STP-Press) – O primeiro-ministro, Patrice Trovoada, chegou ontem a Lisboa, onde participa hoje, sexta-feira, na Conferência Internacional sobre a Democracia em África, a ter lugar na sede da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, UCCLA. 

Patrice Trovoada participa na qualidade de líder do maior partido político do país, o ADI, com uma maioria absoluta de 30 dos 55 lugares no parlamento, e deverá intervir como um dos oradores da conferência sobre a democracia em África, tendo como exemplo o caso de São Tomé e Príncipe. À margem do evento, o primeiro-ministro são-tomense encontrou-se com o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, que também participa na conferência. 

A conferência é promovida pela Internacional Democrática do Centro, IDC, e conta com a presença de muitos dirigentes dos partidos que compõem a IDC Internacional e a IDC África, entre os quais chefes de Estado e de Governo. 

Antes de Lisboa, Patrice Trovoada, que deixou o país na quarta-feira, esteve em Libreville, onde foi recebido pelo Presidente gabonês, Ali Bongo, com quem abordou assuntos económicos entre os dois países.   

Depois da capital portuguesa, o chefe do governo são-tomense viajará a Doha-Qatar, para participar na conferência da ONU sobre a transição dos países pobres para os de rendimento médio, a realizar-se de 2 a 5 de Março e em que intervirá em duas mesas redondas.  

Em declarações à imprensa, no aeroporto, momentos antes da viagem, o primeiro-ministro esclareceu que “estas deslocações visam, sobretudo, trazer benefícios para o povo e para a economia”.  

“Vou ao Gabão para me encontrar com autoridades gabonesas. Sabe que nós temos tido contactos com vários países, sobre várias matérias, das quais matérias económicas. Depois irei a Portugal, porque temos a Conferência da Internacional da Democracia, que o meu partido ADI faz parte, onde terei uma intervenção sobre a democracia em Africa. Será também uma oportunidade para me encontrar com outros dirigentes, que são dirigentes do partido e do governo que pertencem a essa internacional. Depois seguirei para Doha, no Qatar, onde temos a Conferência das Nações Unidas, que tem a ver com a transição dos países menos avançados para os países da renda média. Portanto, os benefícios destas deslocações não são imediatos, os benefícios vamos construindo…  e é evidente que o objectivo final é trazer benefícios para o povo são-tomense e para a nossa economia”, concluiu o chefe do governo.  

MF/STP Press

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