São-Tomé, 12 Jan. 2023 (STP-Press) – Representantes de todas as agências do Sistema das Nações Unidas que operam em São Tomé e Príncipe, designadamente, o PNUD, OMS, UNICEF, UN HABITAT, PAM, OIT, UNFPA e a FAO participaram nesta quarta-feira, na ilha do Príncipe, no coloquio “Diálogo do Sistema das Nações Unidas e suas Agências com a Região Autónoma do Príncipe”. O encontro multisectorial teve como objectivo discutir os desafios e encontrar a melhor forma para implementação da agenda das Nações Unidas em São Tomé e Príncipe, tendo em conta as especificades da ilha do Príncipe.
A sessão solene deste evento histórico, que juntou de uma só vez todas as agências das Nações Unidas que operam no país, teve lugar na sede do Parlamento Regional e foi presidida pelo presidente da Assembleia Legislativa Regional, Francisco Gula, e contou com a presença do presidente do Governo Regional e de todos os membros do Governo Regional, deputados, representantes das forças políticas e confissões religiosas, entre muitos outros convidados.
Após a sessão solene, deu-se início à Mesa Redonda, que foi presidida pelo presidente do Governo Regional, e em que foram debatidas todas as questões que componham o objectivo do evento.
Filipe Nascimento considerou de relevante a iniciativa e reconheceu que ”os desafios que o país enfrenta levá-nos a estar de mãos dadas com os parceiros e amigos, e as Nações Unidas representam o braço colectivo das respostas para os problemas que a população almeja”. O presidente do Governo Regional deseja com o apoio e parceria das Nações Unidas encontrar soluções alternativas à extração de inertes, que tem causado problemas sérios às empresas de construção cívil, com consequências económicas e sociais, servindo-se até de objecto de aproveitamento político. Quer também encontrar soluções sustentáveis para energias limpas e conseguir apoios para a instalação na ilha de um centro de processamento de resíduos sólidos.
Por seu lado, o representante do Sistema das Nações Unidas em São Tomé e Príncipe, Eric Overest, considerou que o diálogo com a presença de todas as agências é só o início de uma presença mais sistemática e real da ONU na Região Autónoma do Príncipe e que “temos que fazer mais, temos que cooperar mais e temos que pensar em ideias inovadoras”, acrescentou.
Fim/ RN/MF