São-Tomé, 06 Jan 2023 (STP-Press) – O governo são-tomense tem em carteira “medidas compensatórias, sobretudo, para as pessoas em situações desfavorecidas e com mais dificuldades”.  A afirmação é do primeiro-ministro e chefe do Governo, Patrice Trovoada, à saída do encontro esta manhã, no Palácio do Povo, com o Presidente da República, Carlos Vila Nova, a quem foi apresentar os cumprimentos por ocasião do ano novo.  

O primeiro-ministro disse que desejou “um bom ano ao Presidente da República e um bom ano também a todos os são-tomenses, que é o que todos nós queremos”.  

Questionado pelos jornalistas sobre a escassez de combustível, que se verificou há alguns dias, Patrice Trovoada disse, citamos; “o governo fez um comunicado, … eu acho que a ENCO devia ter vindo ao público explicar a situação, porque a ENCO fornece combustível, a ENCO tem os seus clientes e deveria dar uma explicação aos clientes, que a escassez deveu-se ao atraso do navio. Simplesmente como isso, … que levou as bombas que não pertencem a ENCO a ficarem sem gasolina, e que essa situação não tem nada a ver com o governo nem com o próximo aumento de preços”.  

E quanto à anunciada actualização de preços dos combustíveis, o primeiro-ministro respondeu: “o aumento do preço de combustíveis faz parte de um conjunto de medidas que vamos tomar e, por isso, as medidas estão a ser tomadas, medidas cujos efeitos estamos a modelizar e que são medidas, uma delas de aperto e outras de medidas compensatórios, sobretudo, para as famílias e pessoas em situações difícies”. E quanto à data da actualização, o chefe do Governo disse que “poderá ser no fim de Janeiro, poderá ser princípio de Fevereiro”, justificando “porque as medidas são difíceis e é preciso ver como equilibramos”.  

Outra questão diz respeito à realização da próxima cimeira da CPLP, que será na capital são-tomense, e que segundo o primeiro-ministro “cabe ao Presidente da República dizer quais são os contornos, e como Governo vamos trabalhar na agenda, vamos trabalhar na preparação de diversos temas, das questões e também da logística”.  

Quanto a sua ausência no acto solene do dia do Rei Amador, Patrice Trovoada disse que “tudo é objecto de críticas, mas que é normal. É um espirito crítico que felizmente existe”.  

Fim/RN.MF  

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