São Tomé, 05 Jan 2023 (STP-Press) – A ministra da Educação, Cultura e Ciências, Isabel de Abreu presidiu na manhã de quarta-feira o acto central do dia do Rei Amador, ao largo da rotunda do cinema Marcelo da Veiga, lugar onde foi erguido um monumento em sua honra.
Perante alguns convidados do Estado, personalidades da cultura, algumas individualidades estrangeiras, estudantes e público, a ministra considerou Amador como “figura incontornável da história de São Tomé e Príncipe, por ter sido um percursor da luta pela libertação, por ter liderado uma das maiores revoltas de escravo de toda história atlântica em 1595”.
Para a ministra “a preservação e a valorização da memória colectiva assumem como fundamentais no sentido de o país encontrar caminhos mais seguros na consolidação da coesão nacional, fruto fundamental da construção da Nação que todos nós pretendemos mais próspera”.
A cada ano vão surgindo mais documentações sobre a história do Rei Amador, aquele que era considerado de “Rei”, hoje a história diz ter-se proclamado “Rei”, e que Amador nunca foi mencionado em nenhum manuscrito como o Rei dos Angolares. Os documentos referem sim, que Amador liderou uma revolta incontornável de escravos em 1595, que marcará, certamente para sempre, a história do país e a história dos movimentos de escravos para todo o mundo. Acabou sendo esquartejado em 1596.
Fim/RN,MF