Texto: Ricardo Neto e João Soares ** Foto: Lourenço da Silva

São-Tomé, 30 Nov. 2022 ( STP-Press) –  O ex-presidente do Parlamento são-tomense, Delfim Neves disse hoje que “não houve qualquer tentativa de assalto ao quartel, muito menos falar-se de golpe de Estado” sublinhado trata-se de um “simulacro” para sua aniquilação física.

Em declarações hoje a imprensa, 24 horas depois de ter sido posto em liberdade pelo Tribunal, Delfim Neves disse que “não houve qualquer tentativa de assalto ao Quartel muito menos falar-se de golpe de Estado”.

“O que houve é um simulacro bem combinado, bem estruturado de forma maquiavélica com único objectivo de acusar a pessoa de Delfim Neves e Arlécio Costa de modo a que estes dois sejam aniquilados fisicamente”, desabafou Delfim Neves.

 O ex-presidente do Parlamento disse que “ficou claro que não existe qualquer tipo de indício que possa ligar Delfim Neves a qualquer ação que denominou chamar-se de tentativa de subversão do poder constitucionalmente estabelecido”

Tendo declarado que “convidaram-me para um encontro com Brigadeiro no Quartel”, Delfim Neves disse que “fiquei 10 horas no quartel não houve nenhuma pergunta sequer”.

“Convidaram-me para polícia judiciária não me fizeram uma única pergunta”, acrescentou.

“Há muita coisa para investigar”, disse Delfim Neves, sublinhando que “a investigação seja feita de forma profunda porque a minha inocência dentro da minha consciência está provada”.

 “Depois de quatro dias e meio de muito sofrimento e humilhação gostaria em primeiro lugar agradecer a Deus por me ter protegido a vida”, precisou Neves.

Tendo declarado que “não sei fazer, não aceito fazer política manchada de sangue”, Delfim Neves disse que “a justiça Divina tarda, mas chegará…”.

Fim/RN

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