Por: Ricardo Neto, Jornalista da Agência de Notícias STP-Press

São-Tomé, 10 Nov. 2022 ( STP-Press ) – O primeiro-ministro demissionário são-tomense, Jorge Bom Jesus declarou hoje que deixa o cargo “com sentimento genuíno de dever cumprido”, sublinhando que “deixo um país melhor” porque “em quatro não se consegue fazer tudo”.

“Saio com sentimento genuíno de dever cumprido” disse Jorge Bom Jesus, em declarações a imprensa, sublinhando que “deixo um país melhor, naturalmente que as bases estão lançadas, em quatro não se consegue fazer tudo”.

Para justificar a melhoria observada no País, Jorge Bom Jesus citou as inaugurações das fábricas de água, chocolate, transformação de pimenta, processo de modernização da justiça, saúde, educação, defesa, comunicação social, projecto Compran, porto em águas profundas, empreendedorismo, energia limpa, marginal 12 de julho, entre outras citações.  

“Eu tenho o dever de expressar,  a minha gratidão ao povo de São Tomé e Príncipe que me deu a oportunidade de o servir durantes esses quatro anos com todo empenho, toda coragem, toda abnegação, enquanto filho deste país”, – disse Jorge Bom Jesus.

 “Este é fim de uma etapa, o fim de uma etapa é o princípio da outra”, disse Bom Jesus declarando que “estarei aqui sempre disponível para enfim prestar esclarecimentos, informações relativamente aos vários dossiers que conheço”.

“O meu partido vai estar na oposição e vamos de facto dotar uma postura de oposição construtiva”, disse para depois acrescentar que “enquanto filho de São Tomé e Príncipe vamos dar a nossa contribuição para ver o País cada vez melhor, sublinhando que “a estabilidade política e governativa continua a ser um imperativo para São Tomé e Príncipe”

Questionado pela imprensa se exercerá as funções de deputado a Assembleia Nacional ou se optará pela carreira de docência, Jorge Bom Jesus respondeu que “estou a visualizar estas duas possibilidades”.

Interrogado se voltaria eventualmente ao cargo de Primeiro-Ministro, Jorge Bom Jesus respondeu que “se o país me chamar, naturalmente que gente como eu, gente da minha estirpe, tem de estar sempre talhada para entrar na roda quando for chamado”

Fim/RN

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