Texto: Ricardo Neto e João Soares ** Foto: Lourenço da Silva

São-Tomé, 20 Jul 2022 ( STP-Press ) – O primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus presidiu hoje a cerimonia de inauguração da fabrica de chocolate, da cooperativa são-tomense CECAB, no distrito de Lobata,  com capacidade para 10 toneladas anuais, num investimento de pouco mais de 460 mil euros comparticipados pelo governo por PRIASA II e o Banco Africano de Desenvolvimento, BAD.

Executada pela construtora Sol Maior, a fábrica localizada na Roça Canavial resulta de um projecto filantrópico da Cooperativa de Produção e Exportação de Cacau Biológico, CECAB que entrou com cerca de 124 mil euros, juntando-se aos outros 340 mil Euros financiados pelo BAD através do PRIASA II, estrutura tutelada pelo ministério são-tomense de Agricultura.

Na sua intervenção, o primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus disse que “São Tomé é conhecido como País da exportação de matérias-primas, nós hoje estamos a deixar de o ser, vamos passar a exportar também produtos acabados, vamos exportar cacau, mas, vamos também exportar chocolate, chocolate de alta qualidade, chocolate biológico”

Jorge Bom Jesus adiantou que “em contrapartida vamos começar a importar, além de outros produtos acabado, vamos importar sobretudo, tecnologia, equipamentos e gestão para podermos continuar a melhorar as excelências dos nossos produtos”, adiantou Jorge Bom Jesus.

“Estas ilhas foram formadas por homens que trouxeram plantas e plantas que trouxeram outros homens, eu quando falo das plantas estou a pensar na agricultura que sempre determinou os destinos das nossas ilhas e nos vários ciclos, o cacau que sempre foi o produto rei, talvez deixou o ser, mas continuar a reinar, este acto, precisamente, de inauguração demonstra isto”, – sustentou Bom Jesus.

O director geral da CECAB, António Dias explicou que numa primeira fase o alvo será o mercado interno, estando previsto para janeiro do próximo ano entrada 2ª etapa com plano de exportação para alguns países africanos e europeus na base de processo de redimensionamento da fábrica, prevendo-se a atingir 50 toneladas anuais de “chocolate de qualidade”.

Fim/RN

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