Por Manuel Dênde, jornalista da Agência STP-Press
São Tomé (São Tomé e Príncipe),16 Mai. 2022 (STP-Press) – A Federação São-tomense de Futebol (FSF), reagindo, esta segunda-feira, a notícia do afastamento de São Tomé e Príncipe da fase de grupo da CAN/2023 na Costa do Marfim, afirma que ainda não foi notificada pela CAF.
Em conferência de imprensa dada na sede da FSF, o 1º vice-presidente Adalberto Catambe, não confirma o afastamento do país desta prestigiosa competição, justificando que “até ao momento a CAF não nos informou oficialmente deste afastamento”.
Além de estar excluída da prova, a CAF, decidiu aplicar uma multa de 10 mil Dólares norte-americanos a São Tomé e Príncipe por ter usado indevidamente, Luís Leal dos Anjos com COVID-19.
Adalberto Catambe afirmou também que a FSF “ainda não foi notificada”, relativamente ao protesto das Ilhas Maurícias após os jogos da pré-eliminatória do CAN.
“Vos reafirmar que até ao momento a FSF não recebeu quaisquer deliberações da CAF”, reafirmou.
O dirigente que mostrou-se incrédulo com o procedimento do organismo reitor do futebol em África, esclareceu que “face a isto, não podemos fundamentar com base na deliberação uma vez que a Federação não recebeu quaisquer documentações”.
A este propósito, Catambe garantiu-nos que a FSF, “já tem em curso diligencias necessárias junto à CAF para obter as informações devidas e de fonte credível”.
Instado pelos jornalistas a propósito de informações que apontam no sentido de Luís Leal ter sido alinhado “positivo ao COVID-19” num dos jogos e que serviu de protesto para fundamentar os protestos da equipa mauriciana, afirmou que são “falsos argumentos”.
“Nenhum dos nossos atletas apresentados para o jogo STP x Ilhas Maurícias detinha o teste da COVID 19 positivo”, disse Adalberto Catambe.
Trata-se de primeira vez na história de futebol internacional que São Tomé e Príncipe se confronta com uma situação deste tipo.
Todavia, aumentam expectativas em alusão a situação em São Tomé e Príncipe.
Do lado das autoridades são-tomenses, nomeadamente, o Governo ainda não se conhece nenhuma reacção oficial sobre o assunto.
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