Por Manuel Dênde, Jornalista da Agência STP-Press  

São Tomé (São Tomé e Príncipe), 16 Mai. 2022 (STP-Press) – O Primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus mostrou-se, na cidade de São Tomé, bastante confiante de que a perfuração petrolífera em curso do bloco seis, na Zona Económica Exclusiva (ZEE), pode traduzir-se em verdadeiro bónus financeiro para o País. 

Falando, neste fim-de-semana, a margem de uma actividade empreendedora, na capital de São Tomé e Príncipe, Bom Jesus manifestou muita Fé na primeira perfuração em curso na ZEE.

“Acredito e tenho toda fé”, respondeu a uma pergunta de um Jornalista a propósito. 

Adiantou que “penso que em relação a nossa Zona Económica Exclusivaas coisas aconteçam muito rapidamente, porque também somos filhos de Deus”, asseverou bastante confiante o Primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus. 

“Acredito e tenho toda fé. Penso que em relação a nossa Zona Económica Exclusiva, as coisas aconteçam muito rapidamente, porque também somos filhos de Deus”, declarou Bom Jesus. 

Disse ainda que os trabalhos de perfuração deverão demorar 45 dias, motivo pelo qual “vamos esperar com toda serenidade mais com confiança necessária”.

“Deus não é tão injusto para dar petróleo a todos os países aqui [de África central],da sub-região exceptuando São Tomé e Príncipe”, reforçou. 

Comparticipariam neste projecto em cursos no mar são-tomense, os consórcios afectos as empresas anglo-holandesa, a Shell, a Galp (de Portugal), com 45% cada e a Agência Nacional de Petróleo de São Tomé e Príncipe, com 10%. 

As duas companhias estão desde primeiros dias deste mês com um navio-sonda munido de tecnologias de ponta operando, nomeadamente realizando o primeiro furo sobre o bloco localizado há 100 quilómetros da costa são-tomense, e numa profundidade superior a 2000 metros. 

“O primeiro furo na ZEE pode criar expectativas, não só para a população e a comunidade, mas também para os parceiros que estão na zona. Uma vez realizado o furo e recolhidos os elementos deste trabalho, após 30 dias, a nível dos outros blocos adjacentes também ter-se-á melhor conhecimento geológico das nossas águas”, disse o ex-diretor da Agência Nacional de Petróleo de São Tomé e Príncipe à saída de um encontro com o Chefe de Estado há cerca de um mês. 

MD/LM

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