Por Manuel Dênde, jornalista da Agência STP-Press
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 13 Mai. 2022 (STP-Press) – Uma avó são-tomense pode responder na justiça de São Tomé e Príncipe pela prática de medicina tradicional que resultou, alegadamente, na morte de uma criança, sua neta, no hospital Ayres de Menezes.
Segundo a fonte, já na enfermaria pediátrica a médica detetou na criança o cheiro de petróleo assim como vestígios de líquidos e folhas de plantas, que, eventualmente pelo excesso na sua dosagem pode ter influenciado a morte da neta.
De acordo ainda a fonte, que cita uma médica, no país, não se opõe ao recurso a medicina tradicional, “mas deve-se pelo menos conhecer a dosagem de medicamentos tradicionais que dão as crianças”.
Em São Tomé e Príncipe é habitual fazer-se uso de medicina tradicional em situações de doença sem a devida atenção a dosagem de líquidos resultantes de folhas e outras árvores de foro medicamentoso.
No âmbito dessa situação, acrescenta a fonte, citando uma clínica, para além deste caso, foram sinalizadas mais quatro crianças que já perderam a vida, nos últimos anos, devido a teimosia das mães em insistir no tratamento tradicional sem respeitar a dosagem destes medicamentos.
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