Por Manuel Dênde e Ricardo Neto ** Foto arquivo: Lourenço da Silva
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 09 Mai. 2022 (STP-Press) – O Chefe de Estado de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova esteve ausente, sábado, na cerimónia de Juramento de Bandeira dos novos soldados das Forças Armadas do país por “questões de agenda” tal como justificou o próprio Presidente da República.
Interrogado pela imprensa sobre a sua ausência no juramento, quando se deslocava a Luanda, Angola, Carlos Vila Nova disse que “ foi apenas por razões de agenda”, tendo sublinhado que “ nem sempre o Presidente da República pode estar em todos os actos”.
Carlos Vila Nova disse ainda que a sua ausência “ não retira a importância nem a grandeza do acto”, tendo encorajado e felicitado nos novos soldados nesta nobre missão a serviço da Nação são-tomense.
Na ausência de Presidente da República, que, constitucionalmente é Comandante Supremo das Forças Armas, o acto central foi presidido pelo ministro da Defesa Nacional, Jorge Amado.
No seu discurso, o ministro da Defesa Nacional, Jorge Amado, encorajou os novos soldados a se dedicarem a Pátria assim como garantiu que, durante a sua vigência enquanto titular do sector vai fazer “tudo para dignificar as Forças Armadas”.
“Tal como jurei como ministro da Defesa, junto a vós em dar a minha vida por São Tomé e Príncipe”, reiterou o governante.
“Enquanto vocês existirem São Tomé e Príncipe existirá”, garantiu o ministro.
Na altura, juraram fidelidade à pátria, nomeadamente a Bandeira Nacional, 396 novos soldados, dos quais 14 são mulheres.
Além do ministro da Defesa Nacional, Jorge Amado, estiveram presentes dirigentes nacionais e estrangeiros, dos quais se destacam adidos militares de países amigos.
Com auxílio de parceiros bilaterais, os novos soldados são-tomenses viram-se submetidos a cerca de 45 dias de preparação militar, compreendendo diversas disciplinas militares no âmbito da preparação convencional de qualquer militar no universo das Forças Armadas,
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