Por Manuel Dênde, Jornalista da Agência STP-Press
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 26 Abr. 2022 (STP-Press) – O Governo de São Tomé e Príncipe vai endurecer medidas de combate a doença de paludismo no país.
Primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus que falava, segunda-feira, em conferência de imprensa a propósito do dia mundial de luta contra a doença, disse que o “colectivo não pode pagar pelas falhas de um ou do outro”.
Bastante optimista quanto a ilha do Príncipe no cumprimento da meta de eliminação do paludismo em 2025, diz citando o Departamento Epidemiológico que “quanto a ilha do Príncipe resultados são satisfatórios e possivelmente poderemos atingir essa meta de eliminação do paludismo em 2025”.
Relativamente a ilha de São Tomé a situação afigura-se mais complicado e Jorge Bom Jesus, confirma-a, pontuando que “na ilha de São Tomé, esse desiderato está mais interrogado”.
Por isso, adianta o chefe do Governo, “que nós precisamos do envolvimento de toda gente, sobretudo da população em geral, porque há necessidade de enterrarmos os lixos e tudo que pululam mosquitos pelos quintais”.
“Pedimos aquelas pessoas que não abrem suas casas… para abrirem-nas”, apelou, o Primeiro-ministro, sustentando que “o colectivo não pode pagar pelas falhas de uns e outros.
As autoridades com auxílio da Organização Mundial da Saúde (OMS), fixaram 2025 como data para a eliminação da doença no país.
E nesta lógica, o Fundo Global pôs a disposição de São Tomé e Príncipe 11 milhões, 695 mil Euros para um período de 2021-2023 para combater paludismo, sida e tuberculose.
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