Por: Arcangelo Dendê, jornalista da Agência de Notícias STP-Press

São-Tomé, 14 Abr ( STP-Press ) – O governo de São Tomé e Príncipe concede tolerância de ponto para o 2º período desta sexta-feira, 15, na circunstância da celebração da “Sexta-feira Santa” (Dia do Perdão),  no calendário cristão, de acordo com  um despacho governamental conjunto enviado, hoje,  à STP-Press.

A decisão do XXVII governo, chefiado por Jorge Bom Jesus, vem expressa num despacho assinado pelo ministro da Justiça Administração Interna e Direitos Humanos, Cílcio Santos e o ministro do Trabalho, Solidariedade, Família e Formação Profissional, Adlander de Matos.

“ É concedida a tolerância de ponto no 2º período laboral a nível nacional no dia 15 de Abril”, refere o despacho governamental nº 2/2022 que argumenta a decisão, atendendo que “ a data constitui uma expressão espiritual e cultural na tradição são-tomense em que os fieis católicos e outras congregações religiosas dedicam às celebrações religiosas.”

“ É o dia da cruz redentora. As atenções são voltadas à paixão, morte do Senhor pela salvação da humanidade. O seu sofrimento é um sofrimento redentor, para redimir o ser humano do pecado e da morte. É um dia sem os sacramentos. Deste modo, no dia em que as atenções estão voltadas para o sacrifício de Cristo na cruz, a Liturgia não celebra a missa, mas é dada uma evocação da morte do Senhor. É um dia de silêncio, de recolhimento, de jejum, de abstinência de carne.”, sublinha o Vaticano.

A data é feriado em vários países do mundo, onde a igreja cristã recreia e recorda, de acordo com o cristianismo, a crucificação de Jesus Cristo e a sua morte na Cruz ordenada pelo Pôncio Pilatos, governador ou prefeito da província romana da Judeia entre os anos 26 a 36 na antiguidade.

São Tomé e Príncipe foi descoberto pelos portugueses por volta do ano 1471 e missionários rapidamente chegaram para evangelizar a região. Em 1535, a ilha de São Tomé tornou-se sede de uma diocese própria, separando-se da Diocese da Madeira, e com jurisdição que se estendia até o Congo e Angola, aumentando a expansão da fé católica na região. Em 1597, já havia uma catedral e sete paróquias e em Príncipe uma única igreja.

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