Por: Manuel Dênde, jornalista da Agência de Notícias, STP-Press
São Tomé, 31, Mar(STP-Press)-O Fundo Monetário Internacional acaba de aprovar um desembolso de imediato de 2,7 milhões de Dólares a São Tomé e Príncipe.
O envelope ora anunciado pelo FMI, insere – se no âmbito da aprovação da quarta revisão do Programa de Financiamento Ampliado a São Tomé e Príncipe.
O Programa de Ajustamento Financeiro, recorde-se, foi aprovado em Outubro de 2019 e prevê uma ajuda financeira a São Tomé e Príncipe no valor de 18,15 milhões de Dólares, dos quais 15.1 já foram desembolsados.
A propósito, os técnicos do FMI destacaram um excepcional apoio internacional e as rápidas acções das autoridades São-tomenses e realçando que estas medidas servem para mitigar os impactos causados pela pandemia do COVID-19 assim como da guerra na Ucrânia factos que podem colocar a economia São–Tomense sobre pressão.
A economia de São Tomé e Príncipe abrandou o crescimento para 1.8 2021, face aos três 2020 mas FMI acredita que expectativas são favoráveis, nomeadamente, em crescimento da economia São-Tomense em 2,3 este ano e 2,8 em 2023.
Porém, em 2024,expectativas de crescimento da economia nacional pode registar um crescimento menor devido aos impactos das intempéries que assolaram o País em finais de Dezembro de 2021 nomeadamente as inundações na agricultura e no comércio.
Contudo, perspectivas de crescimento em quatro por centos é previsível a médio prazo apoiado em melhores infra-estruturas e o forte crescimento do turismo.
Sedeada em Washington, Estados Unidos de América, Fundo Monetário Internacional é uma organização internacional criada em 1944, com o objectivo, inicial, de ajudar na reconstrução do sistema monetário internacional no período pós-segunda guerra mundial.
São Tomé e Príncipe como um dos 194 membros, FMI visa, entre outros objectivos, promover a cooperação monetária global assim como facilitar a expansão e o crescimento balanceado do comércio internacional, a estabilidade cambial como auxiliar na criação de um sistema multilateral de pagamentos e disponibilizar recursos (com as devidas salvaguardas) aos países membros com problemas no balanço de pagamentos.
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