Por Manuel Dênde, jornalista da Agência STP-Press
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 16 Mar. 2022 (STP-Press) – O Governo de São Tomé e Príncipe decidiu reduzir o valor de venda das casas sociais construídas no país com auxílio técnico e financeiro da República Popular da China.
A notícia foi revelada por Derrute Soares, porta-voz da comissão representativa dos jovens candidatos a aquisição dessas casas em Cantagalo, após uma audiência com o ministro das Infra-estruturas, Osvaldo d’Abreu.
O valor inicial desses imóveis foi fixado pelas autoridades são-tomenses em 40 mil Dólares, para o qual, segundo Derrute Soares, foi reduzido para T-3, 35 mil Dólares e T-2, 25 mil Dólares cujo pagamento deve ser feito periodicamente, através da banca.
A iniciativa partiu de um grupo de jovens descontentes com o valor, ao qual consideram avultado e para o qual remeteram uma carta solicitando a redução do valor do imóvel ao Conselho de Ministros que anuiu a petição destes jovens.
“Obviamente que esta redução do Conselho de Ministros deixa-nos satisfeitos e saudámos [a redução de preço]”, acrescentou Soares.
A China acordou, em 2019, com a parte são-tomense a construção de mais de 200 casas sociais, no sul, centro, norte da ilha de São Tomé, assim como na Região Autónoma do Príncipe com vista a mitigar a escassez de alojamento para cidadãos, particularmente, jovens em São Tomé e Príncipe.
Atribuição dessas casas aos cidadãos exclusivamente aos cidadãos São-tomenses, obedece a vários critérios, os quais inclui uma comissão integrada por membros dos Órgãos de Soberania, nomeadamente, Assembleia Nacional e o Governo, municípios e sob a gestão do Instituto de Habitação Imobiliária.
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