Por Manuel Dênde, jornalista da Agência STP-Press 

São Tomé (São Tomé e Príncipe), 10 Mar. 2022 (STP-Press) – A República Popular da China acaba de oferecer a São Tomé e Príncipe um lote de materiais médicos no valor de 380 mil Dólares, – soube-se hoje em São Tomé. 

Uma fonte sanitária que revelou o facto a STP-Press, disse que os materiais adquiridos pelo FNUAP e financiados pela República Popular da China são de protecção na luta contra COVID-19, e que a distribuição já compreendeu os seis distritos da ilha de São Tomé e da Região Autónoma do Príncipe. 

Ao todo, os materiais em causa são nomeadamente viseiras, kits e fatos de protecção individual, assim como luvas que foram entregues ao Ministério da Saúde pela Embaixadora chinesa em São Tomé e Príncipe, Xu YingZhen. 

Segundo a diplomata chinesa, o envolvimento do FNUAP diz respeito a uma política adotada pelo líder chinês, Xi Jinping que envolve organizações internacionais na gestão de fundos de cooperação destinados a 50 países de África. 

Acrescentou que os materiais ora ofertados foram adquiridos a luz das necessidades de São Tomé e Príncipe no âmbito da luta contra COVID-19. 

Diante da directora dos Cuidados da Saúde, Feliciana Pontes, que representava a ministra da Saúde e de Vitoria d’Alva, do FNUAP, a diplomata chinesa, Xu YingZhen advertiu que “os materiais ofertados cheguem aos destinatários e se faça o bom uso dos mesmos”. 

A representante do Ministério da Saúde, advertiu para a população não se enganar com a pausa aparente do COVID-19 no país, onde não se regista neste momento casos. 

“Devemos vacinar sempre e, sobretudo, pessoas que têm a primeira dose devem fazer a segunda e as pessoas que têm a segunda devem fazer a dose de reforço, a terceira”, apelou Feliciana Pontes. 

Adiantou que todos os postos de vacinação no país estão abertos e há vacina em quantidade suficiente para atender a qualquer pessoa interessada. 

República Popular da China, regularmente tem apoiado o país com materiais anti-COVID-19, os quais inclui a vacina chinesa, Sinovac. 

Assinala-se que o arquipélago são-tomense trocou “o estado de calamidade pública”, reflexo de perigosidade para dar lugar ao “estado de contingência”, de alguma esperança, traduzindo o facto de há algumas semanas não se registar casos de infecção como de doentes internados no Hospital de Campanha. 

Fim/MD/LM

STP-Press 

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