Texto: Ricardo Neto ** Foto: Lourenço da Silva
São Tomé, 07 Mar 2022 (STP-Press) – O presidente são-tomense Carlos Vila Nova, presidiu este sábado a cerimonia de abertura do ano judicial, tendo declarado que “nenhum Estado pode viver e desenvolver-se sem os tribunais”.
“Exprimirei certamente um sentimento generalizado se afirmar aqui que a nossa Justiça continua sendo, dia após dia, objeto de crítica”, disse Vila Nova, tendo sublinhado que “nenhuma sociedade, nenhum Estado pode viver e desenvolver-se sem os tribunais”.
Carlos Vila Nova sustentou que “apesar de algum avanço estamos muito longe da aquilo que constitui o nosso desejo colectivo de justiça”
“É preciso a curto prazo melhorar condições de trabalho, não só dos magistrados, mas igualmente dos funcionários do cartório, peça fundamental na marcha dos processos e na eficácia de decisão dos juízes e demais expedientes judiciais”, precisou o Chede de Estado são-tomense.
Disse ainda que “não é novidade para ninguém que a função do magistrado parece atrair novos quadros, mas o mesmo já não se pode dizer-se dos funcionários do sector onde se vem registando nítido desinteresse pela profissão.
Tendo declarado que “ a liberdade não é apenas um valor específico”, Carlos Vila Nova argumentou que “ se insisto na liberdade é porque ela vem conhecendo uma erosão fundamental na defesa de outros valores e daí toda a nossa vigilância”
Além do Presidente, Carlos Vila Nova, a cerimonia contou ainda com discursos do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Silva Cravid, do Procurador-Geral da República, Kelves Carvalho, do Ministro da Presidência, Conselho de Ministros, Novas Tecnologias e Assuntos Parlamentares, Wuando Castro e do Bastonário da Ordem dos Advogados
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