Por Manuel Dênde, jornalista da STP-Press
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 24 Fev. 2022 (STP-Press) – O ministro da Defesa Nacional de São Tomé e Príncipe, Jorge Amado, enalteceu, o papel da base naval do país, na defesa dos interesses nacionais a nível marítimo na sub-região do Golfo da Guiné na África Central.
O governante que falava à imprensa após uma visita de trabalho na, última segunda-feira, na base naval do seu país, disse que recursos marinhos são um importante activo para São Tomé e Príncipe, para o qual as forças armadas com auxílio de parceiros amigos deve defende-los.
“É importante protegermos os nossos recursos”, advertiu, pontuando dificuldades devido a extensão da Zona Económica Exclusiva no mar são-tomense que tem uma área 160 vezes superior ao território terrestre.
Reconheceu que o país está colocado numa sub-região de África Central bastante afetada pela pirataria marítima e pesca ilegal, as quais com parceiros, nomeadamente Portugal através do navio militar de patrulha NRP Zaire garante alguma estabilidade.
Neste âmbito, o governante enalteceu “a contribuição de países amigos”, nomeadamente, Portugal em acções de patrulha no mar são-tomense, na formação com o Brasil, Estados Unidos de América e a República Popular China.
A nível dos países vizinhos, destaque para Nigéria com o qual São Tomé e Príncipe tem uma parceira 60% para Nigéria e 40% para São Tomé e Príncipe na chamada zona conjunta visando a extracção de petróleo.
Jorge Amado, foi empossado na qualidade de ministro da Defesa Nacional, há dois meses, sucedendo no cargo, o próprio Primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus que acumulava a função na sequência da demissão do Coronel Óscar Sousa por razões de doença.
Licenciado em medicina veterinária, Jorge Amado, serviu igualmente a Força Aérea, em Portugal, antes de enveredar-se pela vida política no seu país.
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