Por Manuel Dênde, jornalista da STP-Press  

São Tomé (São Tomé e Príncipe), 10 Fev. 2022 (STP-Press) – O presidente da Federação São-tomense de Futebol (FSF), Nino Monteiro, equaciona seriamente, a hipótese da Selecção Nacional realizar os dois jogos da pré-eliminatória da CAN/23, no terreno do seu adversário, as Ilhas Maurícias, devido a interdição pela FIFA do Estádio Nacional 12 de Julho aos jogos internacionais. 

“Vocês sabem que a FIFA suspendeu o Estádio Nacional 12 de Julho”, afirmou, Monteiro, sustentando que “a FIFA não subsidia infraestruturas sob administração do Estado”. 

A polémica assenta na passagem de gestão do Estádio Nacional 12 de Julho para esfera federativa, condição indispensável para que organismos internacionais como a Confederação Africana de Futebol (CAF) e a Federação Internacional de Futebol Associação (FIFA), subvencionem financeiramente obras de melhoria na principal infraestrutura desportiva do país.

O Estádio Nacional 12 de Julho, construído no período colonial e que nos anos 90 foi alvo de algumas melhorias pelas autoridades são-tomenses, mas, hoje impõe-se a necessidade de readaptá-lo as novas exigências internacionais assim como mudar a sua relva sintética em degradação. 

Os jogos das pré-eliminatórias do CAN/23 na Costa do Marfim, estão agendados para os dias 25, 26 e 27 de Março, onde São Tomé e Príncipe deveria receber primeiro no seu reduto e depois deslocar-se a Port Louis, capital das Ilhas Maurícias, arquipélago do Oceano Índico, para disputar o jogo da segunda mão.  

Fim/MD/LM

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