Por: Ricardo Neto, jornalista da Agência STP-Press

São-Tomé, 03 Fev 2022 (STP-Press)  – O Presidente de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova presidiu hoje o acto central de 3 de Fevereiro, Dia  dos heróis da liberdade, tendo defendido uma maior atenção aos sobreviventes deste histórico e doloroso Massacre de 1953.

“Os sobreviventes são cada vez em menor número” disse Carlos Vila Nova, tendo sublinhado que “é nosso compromisso, da medida da possibilidade que o País tem, é preciso olhar por eles”.

Ainda sobre os sobreviventes do Massacre, Vila Nova sustentou que “é preciso fazer mais. É preciso fazer cada dia mais e cada vez mais a nós cabe nos ocuparmos disto. É nosso dever fazer isto”

Por outro lado, Carlos Vila Nova disse que “nós que estamos aqui, nós que vamos continuar aqui, também tem o dever de dar o nosso contributo para o bem deste País”, acrescentando que “é este entendimento que eu espero que todos são-tomenses tenham presente entre si e, possam de facto valorizar tudo que aconteceu até agora”.

Quanto a relevância da efeméride, o Chefe de Estado são-tomense argumentou que “Isto [3 de Fevereiro de 1953] permitiu estarmos aqui hoje em liberdade e a viver num Estado de Direito Democrático que foi contributo deles [os heróis do Massacre -53]. Um contributo doloroso, penoso, mas foi, o que na altura eles deram por este País”.

Carlos Vila Nova fez estas declarações a imprensa no final do acto que ficou marcado com deposição da coroa de flores e a chama da liberdade no memorial dos mártires bem como alguns momentos de orações dentre, outas manifestações culturais e religiosas, sendo de realçar, a não realização da tradicional marcha da juventude por causa da pandemia da Covid-19.

A data simboliza a determinação, o patriotismo e coragem de muitos compatriotas são-tomenses que contribuíram com ações de revolta, outros com a própria vida, para a germinação da liberdade, tendo como prelúdio os acontecimentos do histórico 3 de Fevereiro de 1953, que culminou no dia 12 de Julho de 1975, com a proclamação da Independência Nacional de São-Tomé e Príncipe.

Fim/ RN

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