Por Manuel Dênde, jornalista da STP-Press 

São Tomé (São Tomé e Príncipe), 26 Jan. 2022 (STP-Press) – Adilé Conceição, enfermeira da brigada de vacinação do Liceu Nacional, principal centro escolar de São Tomé, denunciou, na manhã de hoje, que existe um grande número de adolescentes que não aceitam a vacinação contra COVID-19, por indicação dos pais e encarregados de educação. 

Adilé Conceição, disse que mais de 600 alunos desta unidade escolar não fizeram a vacina, e demonstrou-se bastante agastada com os pais que não autorizam seus filhos para receberem a vacina, alertando que “não se pode fazer a política com a vacina, uma vez que trata-se de uma questão de saúde pública”.

“O Liceu Nacional, tem por volta de seis mil alunos […] mas, acredito que cerca 600 destes alunos não fizeram a vacina”, lamentou, pontuando que são estes que recusaram a vacina por orientação dos respectivos pais ou porque apresentaram uma recomendação médica neste sentido. 

Não obstante alguma resistência destes adolescentes, Adilé da Conceição, anunciou, que a sua brigada regista uma participação bastante considerável.  

Além do Liceu Nacional, regista-se outros postos de vacina anti-COVID-19 na escola secundária Patrice Lumumba, também, na capital são-tomense (cidade de São Tomé) que tem decorrido a bom ritmo. 

Hilária Nunes, Directora Pedagógica do Liceu Nacional, que, lamentou a situação, apelou aos pais para autorizarem os seus filhos a tomarem vacina, pois, sustenta que “a vacina é uma coisa boa porque protege além destes alunos, a família e seus membros lá em casa”. 

Autoridades são-tomenses determinaram que adolescentes de 12 a 17 anos se vacinassem devido ao agravamento de infecção no país, para o qual contribuiu a variante sul-africana, Ómicron. 

Além do distrito urbano de Água Grande, a vacinação decorre sem qualquer constrangimento a nível de outros distritos, nomeadamente, Lobata e Mé-Zóchi, onde, igualmente, existem Liceus, o qual se acresce Cantagalo (no centro/sul da ilha de São Tomé), Lembá, no extremo norte de São Tomé, e Caué, com escolas secundárias. 

Fim/MD/LM

STP-Press 

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