Por Manuel Dênde, Jornalista da STP-Press
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 12 Jan. 2022 (STP-Press) – A Direcção da Pecuária de São Tomé e Príncipe dispõe de medicamentos para combater o surto de carrapatos que tem atacado a população canina do país.
Alfredo da Mata que anunciou o facto, falava à imprensa a propósito do surto que se regista no país.
A propósito, disse que a Direcção da Pecuária do Ministério da Agricultura, dispõe de dois tipos de medicamentos, nomeadamente, “zoveta” e “cipermetrina”, que são produtos químicos apropriados para travar a propagação de carraças que tem atacado gravemente cães na ilha de São Tomé, no arquipélago de São Tomé e Príncipe.
De acordo com o mesmo, estes produtos encontram-se disponíveis, e a um preço baixo, na Direcção da Pecuária para higienização da família canina afetada pelo surto de carraça.
Além de recurso a estes dois medicamentos, donos dos cães e outros animais podem no âmbito de higienização, quinzenalmente darem banhos e desenfestarem casas dos caninos e outros animais.
Da Mata pediu ponderação das pessoas a se absterem de fazerem uso de bolos envenenados em algumas ruas e artérias da cidade São Tomé como forma fácil de eliminar cães.
De acordo com este responsável, além de incorrerem em crimes puníveis a luz das leis do país, São Tomé e Príncipe subscreveu a convenção de protecção animal das Nações Unidas.
“Nós já não estamos naquela era de que dava-se bolo [envenenado] ou largava-se bolo nas ruas ou nas artérias, para se eliminar cães”, pontuando que hoje o país sujeita-se a uma Convenção Internacional sobre a Protecção dos Animais.
Segundo este responsável pela área sanitária da Pecuária, os donos dos animais, nomeadamente cães, sabem que devem tratá-los dando banho de 15 em 15 dias e fazendo desinfestação nas paredes como forma de proteger os seus animais.
Os medicamentos ainda existentes no país durante um período de três meses para o combate ao surto de carraças, foram adquiridos com auxílio da FAO, Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação.
São Tomé e Príncipe, recorde-se, experimenta há mais quatro meses a doença de carrapatos que tem atacado preferencialmente cães.
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