Por Manuel Dênde e Leonel Mendes, Jornalista da STP-Press
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 07 Jan. 2022 (STP-Press) – Autoridades de São Tomé e Príncipe anunciaram, hoje, em São Tomé, a redução da média idade de vacinação anti-COVID-19, para 12 aos 17 anos no país, com início neste mês de janeiro.
Esta medida se deve a existência já confirmada no país do vírus Ómicron, que se propaga com grande facilidade, estando o país perante um súbito agravamento de casos diários de COVID-19.
Edgar Neves, ministro da Saúde que falava aos jornalistas a propósito do agravamento de casos da doença no arquipélago, disse que autoridades decidiram baixar a média de idade para adolescentes compreendendo os 12 aos 17 anos.
“Toda a população deve ser vacinada”, explicando que “não se trata de um apelo, mas que toda a gente, irmãos, tios e primos, um tem de chamar ou aconselhar o outro, vamos vacinar”.
“Há vacinas, há vacinadores, postos para a vacina existem por todo o país, portanto, toda a população deve se vacinar”, garantiu Edgar Neves.
Segundo ainda o governante, “a vacina é a única forma de protegermos deste vírus e garantir a nossa própria existência”, apelando ainda para que “não brinquemos, por favor, vacinem”.
Conforme já se previa, Edgar Neves afirmou que já existe no país a variante sul-africana no País, Ómicron, que propaga com maior facilidade.
Além de responsabilizar Ómicron pelo súbito agravamento no país, o governante disse também que os cidadãos relaxaram-se nas festas do Natal e do Ano Novo, ignorando as consequências do vírus.
“No dia 21, já tínhamos, pelas indicações do nosso laboratório de referência, a confirmação da variante Ómicron”, pontuou.
Neves, recorde-se, poucas semanas antes já havia admitido que mais tarde ou mais cedo, Ómicron entraria em São Tomé e Príncipe tal como em qualquer País do Mundo sem qualquer mecanismo de protecção a este vírus.
Nas últimas horas, pela primeira vez, São Tomé e Príncipe registou numa assentada 117 casos novos de infecções pelo novo coronavírus, o novo máximo diário desde o início da realização diária dos testes laboratoriais (PCR) no arquipélago.
Neste arquipélago localizado na sub-região de África central, regista-se neste momento, cerca de 4151 casos de infecção, o número de mortos é de 61 e o número de recuperados situa-se em 3698.
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