Texto: Ricardo Neto *** Foto: António Amaral “InterMamata”
São Tomé, 04 Jan 2022 ( STP-Press ) – O primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus presidiu hoje o acto central do dia do Rei Amador, a figura emblemática da história são-tomense, tendo declarado que a pandemia da Covid-19 “não é uma desculpa”, mas, “um desafio” e “uma realidade objectiva que ninguém pode escamotear”.
“Nós continuamos debaixo de fogo cruzado da pandemia Covid-19, a sensivelmente, quase dois anos. Não é uma desculpa é um desafio, é uma realidade objectica que ninguém pode escamotear. Não é coisa para fazer política”, disse o primeiro-ministro no seu improviso durante o acto central em homenagem ao Rei Amador.
“È o momento para selarmos as fileiras nos juntar-nos para gente combater esse adversário de hoje [pandemia Covid-19] ”, adiantou Jorge Bom Jesus.
Tendo declarado que “a calamidade é outro adversário que se abateu sobre nós, portanto essa calamidade natural”, Jorge Bom Jesus disse que “se hoje há pontes físicas partidas que temos de reconstruir, muito rapidamente, temos de erguer pontes políticas, temos que enfim, juntar. Não podemos erguer muros”.
Para Jorge Bom Jesus “todos actores políticos são chamados a esta responsabilidade, a esse desígnio nacional de juntarmos e quebrarmos paradigmas porque cada um separadamente nunca conseguirá resolver os problemas ingentes de São Tomé e Príncipe.
“Meu apelo, a semelhança de muitos, é no sentido de nos darmos as mãos para juntos nos juntar-nos porque juntos somos mais fortes e que Rei Amador e outros mártires do passado que iluminem o nosso caminho porque sacrifício que eles consentiram permitiram que hoje estivéssemos livres a lutar pelo desenvolvimento”, precisou o Chefe do Governo
“Se estamos aqui a celebrar heróis do passado, não podemos nos esquecer dos heróis anónimos do presente, do dia-a-dia”, disse para depois acrescentar que “não há futuro sem passado é um dever da memória”.
Fim/RN