Texto: Ricardo Neto ** Foto: Lourenço da Silva
São-Tomé, 08 Dez. 2021 ( STP-Press ) – O Governo são-tomense decidiu declarar Situação de Contingência a partir de sexta-feira, até 10 de janeiro-2022 como forma de se evitar contágio da Covid-19, sobretudo, nas festas do Natal e Ano Novo – anunciou hoje o ministro da Presidência, Conselho de Ministros, Comunicação Social e Novas Tecnologias, Wuando Castro.
“O governo decidiu declarar para período de 10 de Dezembro de 2021 a 10 de janeiro de 2022 a Situação de Contingência em todo o território nacional nos termos da lei nº4/2016 – lei de base da proteção civil e de bombeiros”, – sublinhou Wuando Castro.
Apesar “da tendência de redução de casos positivos nas últimas três semanas e nenhum registo de morte”, Wuando Castro explicou que a decisão do governo deve-se, sobretudo, “a aproximação da época festiva do natal e do ano novo com previsível chegada ao País de muitos turistas e cidadãos nacionais emigrantes” bem como o “surgimento da nova variante Ómicron”.
Como forma de se evitar a contaminação da doença, este governante reafirmou o uso obrigatório de máscaras, obrigação de higienização das mãos, respeito pala orientação de distanciamento físico, obrigatoriedade de apresentação de teste de PCR negativo para as viagens, entre outras medidas de prevenção.
Wuando Castro disse ainda que “como sempre todas essas medidas serão regulamentadas por decreto-lei e que aos infratores serão aplicadas as correspondentes, coimas que podem ir das 250,00 Dbs a 15.000,00 Dbs, dependendo do nível da gravidade da infração”.
“Informamos que será activado, pare este período, um plano especial de segurança e vigilância, envolvendo todas as Forças de Defesa e Segurança do País, equipas do ministério da Saúde e de proteção civil em patrulha mistas e ações coordenadas para garantir o escrupuloso cumprimento das medidas acimas”, adiantou Castro.
O ministro Wuando disse que o executivo aproveita para lançar “veemente apelo para que toda a população exerça a sua cidadania ativa e se vacine contra Covid-19”, de forma a se evitar o “surgimento de uma nova vaga da doença” face a “nova variante Ómicron” bem como a “aproximação da festa do Natal e Ano Novo”.
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