Texto: Ricardo Neto e João Soares ** Foto: Lourenço da Silva

São-Tomé, 18 Out. 2021 (STP-Press ) – O Presidente são-tomense, Carlos Vila Nova reuniu-se hoje com o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Silva Cravid, com quem abordou a questão relativa a reforma do sector da justiça.

A saída da audiência o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Silva Cravid disse a imprensa que “estamos aqui para dizer o Presidente da República que vamos continuar com a reforma da justiça”.

“ Presidente Carlos Vila Nova mostrou-se disposto a dar continuidade com esta reforma”, disse Silva Cravid, sublinhando que “ queremos uma justiça que seja aquela que o povo pede e, que povo quer que aconteça”, -referiu

Tendo declarado que “a reforma não vai parar é o nosso interesse e vamos levá-lo ao fim”,- Silva Cravid, disse que “a intervenção do Presidente da República da República está sempre presente”, neste processo com vista “a modernidade do sector da justiça”

“Uma sociedade sem Tribunais não existe, nem poderia existir a democracia” disse o presidente do Supremo Tribunal sublinhando que “somos o suporte da democracia”.

Tendo defendido a necessidade de contratação de mais juízes para o sistema, Silva Cravid sublinhou que “há um enchente de trabalho, daí nos reclamamos a necessidade de abrimos concurso para mais juízes, embora o FMI diga que não se pode contratar mais pessoas, mas há uma necessidade de o fazer”.

“Hoje em dia a população são-tomense ganhou o hábito de judicialização e ainda bem e, recorrer de tudo e mais alguma coisa”- sustentou o juiz presidente do Supremo  

Tendo anunciado a existência de acordos de protocolo de cooperação de trabalho assinados há poucos meses com Cabo-verde e Portugal numa perspetiva de assessoria, formação e troca de experiências, Silva Cravid anunciou o arranque no próximo mês de obras no Tribunal da primeira instância no âmbito do processo de reforma.

Além de a restauração de um edifício no centro da capital com vista a atribuir “maior acessibilidade” aos Tribunais, Silva Cravid falou de “mobilização de equipamentos” visando melhores condições de trabalho no sector da justiça.

Fim/RN

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