Por: Ricardo Neto e Neisy Sacramento da Agência de Noticias STP-Press
São-Tomé, 15 Out. 2021 ( STP-Press ) – O Presidente de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova visitou hoje o Fundo Nacional de Medicamentos e Centro Nacional de Endemia, e lamentou a rutura do stock de medicamentos, manifestou preocupação face a situação do paludismo, tendo assegurado que irá “influenciar” o governo no sentido de se inverter a situação.
“Terei ocasião, como já prometi, de com governo na pessoa de Primeiro-Ministro, também influenciar de alguma maneira para que se reveja, sobretudo, os procedimentos quer na adjudicação, quer na forma como se lança ou se prevê concurso para aquisição, quer na gestão depois dos próprios medicamentos de modo a se evitar a rotura de stock”, – disse Carlos Vila Nova
“Nós constatamos que há rotura em quase tudo, as prateleiras confirmam-se estão vazias”, disse Vila Nova, tendo sublinhado que “esse sistema de funcionamento de compra de cedência e de venda de medicamentos a área de saúde, eu acho que tem de ser revisto”.
Tendo declarado que “confirma-se a situação não está bonita, não é boa”, Carlos Vila Nova disse que “´é necessário agir, é necessário fazer coisas para inverter esta situação e começarmos a melhorar as condições de saúde para todas as populações do País”.
Ainda sobre Fundo Nacional de Medicamentos, Carlos Vila Nova disse que “a rutura aconteceu, sobretudo, por falta comunicação, da ligação entre as instituições”.
Quanto ao Centro Nacional de Endemias, Carlos Vila Nova disse que “preocupa-me bastante a situação do paludismo”, sublinhando que “se não tomarmos medidas necessárias nós voltaremos a ter o paludismo como um grande problema e, é preciso se calhar rever os programas”.
“Príncipe que já se encontrava há cerca de dois anos numa fase de consolidação, temos registados sete casos”, sustentou o Presidente Vila Nova.
O Chefe de Estado são-tomense assegurou que “aquilo que depender de mim terá a minha contribuição, terá a minha influência junto ao Executivo, junto ao governo para contribuir e que de facto possamos ir, resolvendo, os problemas, sobretudo, no domínio da saúde”.
Fim/RN