Por: João Soares da Agência de Notícias
STP-Press São Tomé 14 Set. 2021 (STP-Press) – O Centro Cultural Português foi o palco na manha desta terça-feira (14), de uma formação destinada aos jornalistas e técnicos dos diferentes órgãos da comunicação social são-tomense no âmbito das mudanças climáticas, financiados pela PNUD.
Trata-se de uma formação que surge no âmbito do projeto “Cumprindo a Promessa Climáticas em São Tomé e Príncipe” que está sendo implementado pela direção-geral do Ambiente com o apoio técnico e financeiro da PNUD e da parceria da NDC, como propósito sensibilizar os jornalistas e profissionais da comunicação social na interpretação e divulgação de informações das mudanças climáticas.
Para formadora Renata Marques “nós sabemos que a comunicação é fundamental e sabemos que não é fácil explicar essas matérias para as pessoas e que não é fácil chegar a sociedade civil”, adiantando que “os jornalistas são alinhados fundamentais nesta matéria e é aqui que conseguiremos transmitir as mensagens de uma maneira mais eficaz”.
“A questão de emergência climática não é uma questão que só pode ser tratada pelo governo, é uma questão que tem que se envolver ação nosso e de cidadão todos os dias e vocês são alinhados fundamental para que isso aconteça”, disse.
“Uma das grandes questões desta formação é para perceber – São Tomé e Príncipe está a fazer o quê, e o quê é que São Tomé já faz relativamente a este problema que é um problema mundial”, disse Renata Marques, afirmando que “nós não vamos só dizer o que é que São Tomé está a fazer, mas sim mostrar o que a Direção Geral do Ambiente está a fazer de concreto”.
Por seu lado, Leonor Rocha, cientista em mudanças, “esta informação é tão essencial para todos nós porque estamos aqui a tratar de algo que é fulcral para sobrevivência da humanidade, e é isto que estamos a falar e não é coisa pouca”, assegurou esta cientista, acrescentando que “é algo que tem que ser compreendido por toda gente”.
Tendo dito ainda Leonor Rocha, “não é só o Governo, todos nós temos que ajudar, temos que contribuir para solução, temos que pensar no impacto e o que estamos a fazer na nossa ilha, o que estamos a fazer ao nosso planeta, e começarmos a pensar o que é necessário fazer para que nossa ilha continua a ser um lugar mais bonito do mundo, temos que pensar como é que transmitimos essa informação para que a população tenha consciente para passar a ação climática”.
Fim/JS