Por Manuel Dênde, Jornalista da STP-Press
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 02 Set. 2021 (STP-Press) – O Ministro das Finanças de São Tomé e Príncipe, Osvaldo Vaz, reafirmou que o reajuste salarial vai ser efectuado no País.
Este responsável que falava há dias, em São Tomé, no seu gabinete aos jornalistas, explicou que o atraso na aplicação desta medida que vai ter impacto na massa salarial deveu-se ao atraso provocado pelas férias parlamentares dos deputados.
“Sei que alguns sindicatos já começaram a ser ouvidos e, tudo aponta que assim que cumprirem as férias parlamentares, vão aprovar o diploma”,acredita o governante.
O governante garantiu que uma vez aprovado o diploma, “o Governo vai pagar, tomando em consideração o efeito retroactivo a partir de Janeiro”.
“O Estado é uma entidade de bem e logicamente saberá respeitar a sua própria face”, garantiu o ministro do Planeamento, Finanças e Economia Azul.
Recorde-se que o diploma de reajuste salarial foi introduzido na Assembleia Nacional, há três meses, pelo ministro do Trabalho, Solidariedade, Família e Formação Profissional, Adlander Matos.
Na altura, justificou a existência do documento com“a precariedade salarial vigente na Administração Pública”, ao qual acrescentou que “trata-se de fazer justiça com estes funcionários que ganham mal”.
Com base nos princípios que presidiram o reajuste salarial, o Chefe de Estado verá o seu salário mensal aumentado, 10 vezes, com base em salário mínimo de 2.200Dbs, o dobro do actual.
Sublinha-se que a nível de Administração Pública, maior sector laboral do País, admite-se que o Estado de São Tomé e Príncipe tem mais de 12 mil trabalhadores.
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