Texto: Ricardo Neto ** Foto Arquivo: Lourenço da Silva
São-Tomé, 01 Set. 2021 (STP-Press ) – O Presidente são-tomense, Evaristo Carvalho, cujo mantado termina sexta-feira, 3 de Setembro, declarou hoje que permanecerá em funções até a posse o seu sucessor de modo a garantir a paz, estabilidade e segurança no País em concertação permanente com outros órgãos da soberania.
O presidente cessante são-tomense fez esta declaração ao país hoje face a 2ª volta das eleições presidenciais são-tomenses de domingo, dia 05 de setembro a serem disputadas por Guilherme Posser da Costa apoiado pelos partidos no poder, MLSTP e a coligação PCD-MDFM-UDD e Carlos Vila Nova com apoio do ADI na oposição.
Na sua mensagem Evaristo Carvalho sublinhou que “permanecerei no exercício das minhas funções para os quais foi eleito pelo povo, enquanto, decorrerem os actos da 2ª volta da eleição até o dia do empossamento do novo Presidente da República eleito, igualmente, por sufrágio universal, directo, e secreto”
Tendo declarado que manterá “justa e rigorosamente” o seu estatuto do Presidente da República, Carvalho disse que “muito responsavelmente saberei exercer as minhas competências constitucionais, dialogando e concertando, de modo permanente com todos outros órgãos do Estado para que se encontre sempre as melhores soluções para os problemas que nos vai colocando, em prol, da paz estabilidade, tranquilidade e segurança”.
Para Evaristo de Carvalho “a tão propalada e discutida substituição interina do Presidente da República é escusado dizer-vos que esta não tem um mínimo de fundamento jurídico ou mesmo politico que a sustente”.
O presidente cessante argumentou ainda que “não se está em presença de qualquer impedimento por incapacidade física, permanente ou temporária, nem alguma vez, o Presidente da República eleito poe sufrágio universal, directo e secreto foi sujeito ao processo de verificação de perda de cargo nos casos previstos” pela constituição.
Tendo apelado aos são-tomenses para dirigirem de uma “forma massiva as assembleias de votos” nas eleições de domingo, Evaristo Carvalho sustentou que “ a abstenção não é amiga da democracia”.
Fim/RN