Texto: Manuel Dênde ** Foto Arquivo: Lourenço Silva
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 26 Ago. 2021 (STP-Press) – Autoridades de São Tomé e Príncipe pretendem relançar arte cénica no País, informou hoje, em São Tomé, um responsável da ONG portuguesa Cena Lusófona que discutiu com o Primeiro-ministro São-tomense detalhes de um projecto de reintrodução dessa vertente da cultura São-tomense.
Segundo Pedro Rodrigues, responsável da ONG Lusa “Cena Lusófona”, a sua organização tem trabalhado com a parte São-tomense a fim de ver financiado alguns projectos pelo programa PROCULTURA com vista a relançar, nomeadamente, múltiplos projectos socioculturais em São Tomé e Príncipe.
Destes projectos, destaque para readaptação da Casa da Cultura, na cidade de São Tomé, o qual comporta novo espaço cénico na cidade de São Tomé, um laboratório para formação de actores São-tomenses focalizado na área técnica, na dramatologia, área oficinal, de documentação e melhoria de bibliotecas, o qual se acresce a uma amostra internacional de teatro de São Tomé e Príncipe.
Ainda falando à imprensa após audiência com o Chefe do Governo São-tomense, Jorge Bom Jesus, informou que os projectos estão bem encaminhados para serem financiados pelo Programa PROCULTURA, ao qual resultados preliminares são “bastante encorajadores”.
Este responsável disse que audiência serviu, igualmente, para agradecer a confiança do Ministério da Cultura de São Tomé e Príncipe em trabalhar com a Cena Lusófona, elencando projectos assim como a sua melhoria para financiamentos.
Além do Chefe do Governo, esta ONG Lusa, num quadro multidisciplinar, reuniu-se, também, com o ministro da Cultura e Turismo, Aerton do Rosário com quem aflorou os projectos culturais acordados entre as partes e que, apontam, para o financiamento do fundo do Programa PROCULTURA.
O PROCULTURA é um projecto do Programa virado para PALOP+TL da União Europeia que decorre de 2019 a 2023, com um orçamento total de 19 040 000,00 Euros, dos quais 17 750 000 Euros são financiados pela União Europeia, 1 200 000,00 Euros pelo Instituto Camões, I.P. e 90 000,00 Euros pela Fundação Calouste Gulbenkian.
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