Por: Manuel Dênde, jornalista da Agência STP-Press 

São Tomé (São Tomé e Príncipe), 08 Jul. 2021 (STP-Press) – O Primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Lopes Bom Jesus é esperado em Luanda, capital Angola, no dia 17 deste mês, para participar na Cimeira dos Chefes de Estado e do Governo da CPLP, soube-se hoje de uma fonte diplomática. 

Esta cimeira da CPLP terá como tema central a discussão e aprovação de medidas visando garantir a mobilidade no espaço da CPLP, adiantou a fonte. 

A propósito, esta reunião de alto nível, tudo indica, vai igualmente contar com a participação de Evaristo Carvalho que deverá conduzir nesse fórum a delegação de São Tomé e Príncipe. 

A CPLP criada a 17 de Julho de 1996 em Lisboa, Portugal, comporta os seis Estados africanos, designadamente, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe, ao qual se acresce Timor-Leste na Oceânia, Brasil, na América do Sul e Portugal, ex-potência colonial europeia. 

No âmbito dessa XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai decorrer no dia 17 de Julho de 2021, em Luanda, Angola, sob o lema “Construir e Fortalecer um Futuro Comum e Sustentável”, estão previstas diversas reuniões de trabalho a nível de ministros. 

De entre reuniões, expectativas recaem a XXVI dos ministros dos Negócios Estrangeiros que realizar-se-á a 16 de Julho, e um dia antes, 15, a 244ª Reunião Ordinária do Comité de Concertação Permanente. 

E nos dias 12 e 13 do mesmo mês, a XLII Reunião dos Pontos Focais de Cooperação. 

Sublinha-se que a República Popular de Angola vai assumir o exercício da Presidência da CPLP nesta cimeira, por um período de dois anos. 

Actualmente a Presidência rotativa da CPLP é assegurada pelo Chefe de Estado de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, que, elegeu a mobilidade como principal bandeira do seu mandato nessa organização pluri-continental. 

Com sede em Lisboa, os sete Estados falantes de língua portuguesa com estatuto de fundadores, nomeadamente, Portugal, Brasil, Timor-Leste, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, ao qual a Guiné-Equatorial aderiu em 2014, a CPLP tornou-se numa organização internacional atrativa para a qual mais países mostram-se disponíveis em associar-se, devendo estes cumprirem, à partida, os seus Estatutos de adesão, obedecendo como ponto de Estatuto de observadores. 

E destes países que solicitaram adesão à CPLP, destacamos a Geórgia, Luxemburgo, Hungria, Japão, Andorra, Reino Unido, Argentina e República Checa. 

Fim/MD/LM

STP-Press 

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