Por: Ricardo Neto, Jornalista da Agência de Notícias STP-Press

São-Tomé, 22 Jun 2021 ( STP-Press ) – Ex-primeira-ministra são-tomense, Maria das Neves, do MLSTP-PSD fez hoje a apresentação oficial da sua candidatura, como independente, as eleições presidenciais de 18 de Julho, tendo reconhecido a necessidade de se “mudar o País” num clima de “estabilidade politica e social”.

 “Ciente de que é possível um São Tomé e Príncipe melhor, onde todos e cada cidadão ou cidadã possa desfrutar de uma vida mais condigna e exercer a sua cidadania plena, num clima de unidade na diversidade e de estabilidade politica e social, anunciou-vos formalmente hoje a minha candidatura as eleições de 18 de julho próximo”, sublinhou Maria das Neves no seu discurso de apresentação com um improviso a mistura.

Maria das Neves acrescentou que “trata-se como sempre disse de uma candidatura pessoal e apartidária, uma candidatura de futuro e de esperança, cujo único partido em cena chama-se São Tomé e Príncipe”.

“A Presidente da República não é representante de um grupo ou de um partido apenas, mas sim, de todos os são-tomenses”, disse para depois acrescentar que “é com esse espirito de diálogo permanente, de união de forças e de muito trabalho que me coloco a disposição do meu País”.

Tendo declarado que “a decisão que acabo de assumir nesse momento, não foi, não é e nem será fácil”, a candidata sustentou que “na realidade foi fruto de uma intensa reflexão, inclusive, quando estive a rever o meu livro que tem São Tomé e Príncipe como protagonista de um projecto sustentável de desenvolvimento”.

Maria da Neves disse que “o facto de haver 19 candidatos é porque o País não está bem”, para depois sublinhar que “quando a casa esta desarrumada é a mãe, a mulher que nos ajuda a arruma-la, a organizá-la”, concluindo que “por isso, entro nesta corrida porque acredito que é possível mudar São Tomé e Príncipe”

“Parafraseando Santo Agostinho, Maria das Neves disse que “ a esperança tem duas lindas filhas: a indignação e a coragem; A indignação nos ensina a não aceitar as coisas como são e a coragem ensina-nos a mudá-las”.

“Saber o que fazer é correcto e não o fazer, é falta de coragem” acrescentou Maria das Neves parafraseando o filósofo da antiguidade chamado Confúcio

“Por isso peço incessantemente a Deus que me dê força e coragem necessárias para guiar-me na senda dessa jornada, porque São Tomé e Príncipe precisa avançar” – concluiu a candidata.

Fim/RN

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