Texto: Manuel Dênde ** Foto Arquivo: António Amaral “InterMamata”

São Tomé (São Tomé e Príncipe), 15 Jun. 2021 (STP-Press) – Arrancou esta segunda-feira na cidade de São Tomé, uma formação, promovida pela Embaixada dos Estados Unidos de América e as Nações Unidas para Jornalistas, sobre a cobertura eleitoral em São Tomé e Príncipe. 

A cerimónia de abertura foi presidida pelo Secretário de Estado da Comunicação Social, Adelino Lucas, que na circunstância, apelou para a competência dos Jornalistas evitando qualquer perturbação no pleito marcado para 18 de Julho do ano em curso. 

Este governante que enalteceu a responsabilidade e a competência dos Jornalistas na cobertura destas Eleições Presidenciais, advertiu para o papel sensível e de capital importância de cada Jornalista nestas eleições. 

Para Adelino Lucas, o papel de um Jornalista nas eleições é tão importante quanto “a de uma folha de libô que caiu numa vasilha e que estragou cinco litros de mel”. 

“Libô” é o nome vulgar de uma planta tropical geralmente abundante nas Ilhas de São Tomé e Príncipe cujo líquido exerce e pode reconverter e ou tornar amargo um líquido essencialmente doce. 

Tomaram parte igualmente na cerimónia de abertura do curso de cinco dias e que decorre nas instalações do Centro Cultural Português – Instituto Camões, na cidade de São Tomé, uma represente da Embaixada dos Estados Unidos de América, Brattany Thompson, Fernando Maquengo, Presidente da Comissão Eleitoral Nacional e Representante das Nações Unidas, Katarzyna Wawiernia. 

Fernando Maquengo, que considerou de oportuna a formação, apelou a responsabilidade dos Jornalistas nesse processo eleitoral, afirmando que “a ponderação, a isenção e a imparcialidade são valores que poderão contribuir para a Paz Social em São Tomé e Príncipe nesse período eleitoral”, para o qual Jornalistas são chamados a exercerem a sua missão com profissionalismo indispensável. 

A Diplomata Norte América afirmou que o seu País associou a esta formação na sequência de boas relações com São Tomé e Príncipe e acredita que, “Jornalistas São-tomenses contribuirão para reforçar relações entre os dois Estados assim como a consolidação da Democracia em São Tomé e Príncipe”. 

“Sabeis que o vosso País joga um papel bastante importante nesta sub-região de África Central, onde São Tomé e Príncipe é considerado bom aluno e exemplo da Democracia”, considerou. 

Tomam parte nesta formação Jornalistas, dos quais alguns seniores dos órgãos de Comunicação Social Estatal, incluindo a Rádio Regional da Ilha do Príncipe, algumas Rádios Comunitárias e outros profissionais independentes. 

Fim/MD/LM

STP-Press 

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