Por Manuel Dênde, Jornalista da STP-Press 

São Tomé (São Tomé e Príncipe), 08 Jun. 2021 (STP-Press) – A Rede das Mulheres Parlamentares de São Tomé e Príncipe advogam o direito a paridade e reforçam a campanha de sensibilização sobre a causa pelo País. 

Assim, no âmbito desta campanha, membros da Rede deslocaram-se, na última segunda-feira, ao extremo norte na Ilha de São Tomé a fim de esclarecer as mulheres desta região os propósitos da organização. 

Antes de reunirem com com as mulheres, na vila de Stª Catarina, a Rede das Mulheres Parlamentares avistou-se com o líder do município de Neves com quem afloraram os objectivos da Rede. 

Após um demorado encontro, Celmira Sacramento, líder da organização, considerou o encontro com autarca de bastante frutífero, tendo recebido deste a garantia de participar em acções de sensibilização e na defesa dos propósitos da Rede das Mulheres Parlamentares. 

A ideia, segundo Celmira Sacramento visa criar condições para que a Assembleia Nacional possa aprovar em breve uma Lei de Paridade e com limites proporcionais 50% para ambos sexos na vida política, social e económica. 

Na semana passada, membros da Rede das Mulheres Parlamentares estiveram também na localidade de Porta Alegre em acções de género. 

E, de acordo com a líder da Rede, a recepção foi boa e “recebemos apoio tanto de mulheres como de homens que se associaram a causa, a qual defendem que sem igualdade a sociedade obviamente continuará coxa”. 

“A Constituição Nacional estabelece direitos iguais para ambos sexos, mas infelizmente somos estimuladas a criar essa Lei porque percebe-se que há uma maior supremacia dos homens em relação às mulheres”,constatou Celmira Sacramento, pontuando que“este desnível não fortalece a democracia participativa em São Tomé e Príncipe”. 

De acordo com esta responsável, o Projecto de Lei já existe e em tempo oportuno dará entrada na Assembleia para apreciação e discussão dos Deputados. 

Todavia, antes da introdução da Lei de Paridade, interessa as Deputadas sensibilizarem a Sociedade e fazê-la conhecer o tal projecto, seus propósitos e as causas para as quais ela visa, nomeadamente, a igualdade de direitos. 

Fim/MDLM

STP-Press 

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