Texto: Ricardo Neto e Danilson Gomes ** Foto: Lourenço da Silva

São Tomé,05 Jun 2021 ( STP-Press ) –  A Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) procedeu quinta-feira a apresentação da estratégia de comercialização de produtos agrícolas em São-Tomé e Príncipe, elaborada com o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A apresentação do documento aconteceu durante um atelier cuja abertura foi presidida pelo Vice-Presidente da CCIAS, Senhor Agostinho Dória e da Coordenadora Nacional da OIT em São Tomé e Príncipe, Lurdes Maria dos Santos e de vários representantes dos sectores da agricultura e do comércio e outras áreas afins.

Na sua intervenção, a coordenadora nacional da OIT em São Tomé e Príncipe, Lurdes Maria disse que este documento surge “no âmbito dos apoios que a OIT vem dando  CCIAS”, tendo recordado outras realizações já efectuadas tais como a “avaliação do ambiente de negócios, adopção de um plano de desenvolvimento estratégico, bem como a ampliação dos serviços que prestando aos seus membros”

Tendo declarado que o presente estudo foi realizado por uma equipa de consultores liderada por Hadrien Abdelli, a coordenadora nacional da OIT sustentou que o presente estudo faz “uma análise das capacidades institucionais da CCIAS, uma análise dos autores pertinentes e do papel que cada um poderá desempenhar no âmbito desta estratégia”.

Intervindo na cerimónia, o Vice-Presidente da CCIAS, Agostinho Dória disse que “uma das preocupações nossas é fazer com que aquilo que nós podermos vir a produzir possa efectivamente encontrar mercado”

 “Se não houver efectivamente comercialização não há hipótese de produção”, disse Jorge Correia – Presidente da CCIAS, tendo sublinhado na cerimónia de encerramento que “temos de bater para que a terminal de carga entre em funcionamento, porque um aeroporto sem terminal de cargas teremos muitas dificuldades em fazer exportação”

Além da necessidade da criação de uma marca para São Tomé e Príncipe e, um código de barras, disse Jorge Correia que levantou a questão da inexistência de certificação de produto bem como a ausência de Banco de fomento para financiamento de projectos agrícolas e outros,

O líder da equipa dos consultores, Hadrien Abdelli afirmou que o estudo possui de duas vertentes de comercialização, designadamente, uma relativa a dinamização do mercado interno e outra referente ao mercado externo através de exportação.

“Nesta estratégia nós identificamos cinco a seis produtos chaves a serem considerados nesse plano”, disse Hadrien Abdelli, tendo acrescentado que “colocamos aqui alguns produtos, sobretudo, hortaliças, que são cebola, batata e também concentrado de tomate “citando ainda “ o cacau e a baunilha”, como os potenciais do arquipélago quer para transformação e conservação com vista ao mercado interno bem como para exportação.

Fim/RN

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