Texto: Ricardo Neto ** Foto: Danilson Gomes
São-Tomé, 31 Mai 2021 ( STP-Press ) – Ex-ministra dos Negócios Estrangeiros, Elsa Pinto, vice-presidente do MLSTP, submeteu esta manhã, ao Tribunal Constitucional a sua candidatura, independente, as eleições presidenciais de 18 julho, tendo declarado que São Tomé e Príncipe dará “um grande passo de diferença” em questão de género a nível mundial, caso uma mulher seja eleita Presidente da República.
Em declarações imprensa, Elsa Pinto disse que “São Tomé e Príncipe pode dar um grande passo de diferença, apostar no género, São Tomé e Príncipe mostrará ao mundo que ultrapassou a barreira da discriminação, mas a África Central vai ganhar também tendo no seu seio uma mulher Presidente, a África, o continente africano vai abraçar uma 3ª mulher Presidente”.
“Eu quando olho o meu país, estou a pensar como mãe e como mulher para atender e resolver os problemas enquanto alta magistratura do meu País”, disse para depois acrescentar que em caso de vitória “ são-tomense vai ter uma mãe que vai servir a Nação com o seu grande amor e disponibilidade”.
Tendo declarado que “eu quero dar o meu melhor para o meu País, sobretudo para todos são-tomenses”, Elsa Pinto do MLSTP-PSD justificando a essência da sua candidatura, sustentou que “Presidente da República tem de ser suprapartidário, por isso, sou uma candidatada independente”.
“Podemos cada um a ter a sua ideologia, mas se tivermos unidos podemos constituir uma agenda de consenso para depois despoletar num sentido único sobre aquilo que é mais urgente, o mais prioritário para o nosso País”, disse Elsa Pinto, declarando que “o Presidente da República é aquele que tem por incumbência assegurar a unidade nacional”.
“PR tem de usar as prerrogativas para buscar a parceira estratégia, ancoragem forte para alavancar um País insular como nosso”, disse para depois acrescentar que “precisamos amar mais, ouvir mais, precisamos perdoar mais e precisamos servir mais e melhor
Tendo reconhecido a necessidade de se investir na “nova geração” citando a juventude como 70% da população, Elsa Pinto prometeu ainda exercer a magistratura de influência visando combate ao desemprego e incentivos aos programas de auxílio as crianças, idosos, as famílias monoparentais, deficientes, reformados entre outras situações de vulnerabilidade.
Fim /RN