Por: Ricardo Neto e Neisy Sacramento da Agência de Notícias STP-Press
São-Tomé, 21 Maio 2021 ( STP-Press ) – O governo são-tomense solicitou hoje num encontro em São-Tomé, o apoio dos parceiros de cooperação para a organização das eleições presidenciais de 18 de Julho, tendo estes declarados que esta solicitação será reencaminhada aos seus respectivos governo visando a realização deste processo eleitoral com custo a rondar dois milhões de Euros.
Em substituição da ministra dos Negócios Estrangeiros, Edite Tenjua, que se encontra fora do País, o ministro da Defesa e Ordem Interna, Oscar Sousa foi quem formalizou esta solicitação do governo esta manhã numa reunião com os embaixadores acreditados no País bem como representares dos sistemas das Nações Unidas e outros parceiros de cooperação bilateral e multilateral.
“Estando na sede da preparação das eleições, deparamos com indisponibilidade de meios financeiros e materiais para que este acto se realize”, disse o ministro Óscar Sousa, tendo sublinhado que “neste contexto, o governo decidiu pela realização deste importante encontro para solicitar a Vossa solidariedade para com São Tomé e Príncipe, conforme o orçamento já partilhado”.
Óscar Sousa argumentou ainda que “ a não realização deste acto eleitoral, preocupa, sobremaneira o governo, pois poderá provocar perturbações políticas e instabilidade social, o que gostaríamos de evitar a todo custo”.
Em representação aos parceiros de cooperação, presentes no encontro, o embaixador da Guiné-Equatorial disse que “ nosso dever é fazer chegar esta preocupação aos nossos governos para verem como podemos ajudar São Tomé e Príncipe para o êxito deste processo eleitoral”.
Ainda nas argumentações que sustentam a necessidade de apoio, o ministro da Defesa, Óscar Sousa disse que “ a actual conjuntura do pós Covid gerou grandes constrangimentos, económicos e financeiros que o governo está confrontado com enumeras dificuldades para garantir a realização deste escrutínio eleitoral”
Para essas eleições presidenciais, a Comissão Eleitoral Nacional tem em curso o recenseamento eleitoral, sendo actualização dos cadernos eleitorais ao nível nacional e de raiz na diáspora, explicou o ministro.
São Tomé e Príncipe apesar da debilidade da sua economia, o governo com apoio dos parceiros tem garantido a realização dos actos eleitorais com forma do aprofundamento da sua democracia.
Fim/RN