Texto: Manuel Dênde **Foto: Lourenço da Silva
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 20 Abr. 2021 (STP-Press) – Autoridades São-tomenses acabam de nomear a Camaronesa, Jeanne Essassua, como a Cônsul de São Tomé e Príncipe na República dos Camarões, País da região ocidental de África Central, – informou a STP-Press uma fonte diplomática.
Já na posse de Carta Patente, Jeanne Essassua, de mais de 45 anos será nos próximos dias credenciada pelas autoridades Camaronesas como Diplomata de São Tomé e Príncipe em Douala, zona urbana.
Além da Embaixada São-tomense no Gabão, em Libreville, que cobre igualmente Camarões, trata-se de primeira vez que São Tomé e Príncipe credencia uma Cônsul neste País de África Central.
Douala, é o epicentro urbano da zona anglófona dos Camarões que no passado conviveu com a colonização britânica, francesa e alemã administrou esse território.
Camarões cujo Presidente é Paul Biya, de regime republicano e uma das principais riquezas é produção de cacau.
Faz fronteira com a Nigéria a oeste na África ocidental, Tchade a nordeste, República Centro-Africana a leste, Guiné-Equatorial, Gabão e República do Congo, ao sul.
O litoral dos Camarões encontra-se no Golfo do Biafra, parte do Golfo da Guiné e do Oceano Atlântico.
Após a Primeira Guerra Mundial, o território foi dividido entre a França e a Grã-Bretanha como mandatos da Liga das Nações.
A Union des Populations du Cameroun (UPC) é um partido político que defendeu a Independência, mas o partido foi proibido pela França em 1950. Em 1960, a parte dos Camarões administrada pelos Franceses tornou-se independente como a República dos Camarões sob a presidência de Ahmadou Ahidjo.
A parte sul dos Camarões Britânicos fundiu-se com o Camarões Francês em 1961 para formar a República Federal dos Camarões. E o País foi renomeado República Unida dos Camarões em 1972 e a República dos Camarões, em 1984.
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