Texto: Ricardo Neto ** Foto: Loureço da Silva
São-Tomé, 15 Marc. 2021 ( STP-Press ) – O governo são-tomense voltou a decretar o Estado de Calamidade por mais 15, mas, decidiu reabrir escolas e igrejas bem como permissão de ida à praia, no dia em que, se deu início a campanha de vacinação contra Covid-19, no País, – anunciou hoje anunciou o ministro da Presidência, Conselho de Ministros, Comunicação Social e Novas Tecnologias, Wando Castro.
Wuando Castro explicou que a decisão foi tomada na última reunião de Conselho de Ministros face a um relativo abrandamento do número de casos positivos, a estabilização da situação na ilha do Príncipe, inexistência de casos de mortes há mais de uma semana incluindo a necessidade de se estabelecer equilíbrio entre medidas sanitárias e a retoma económica.
“ O governo decidiu prorrogar, até ao 31 de Março de 2021 a Situação de Calamidade em todo o território nacional”, disse o governante que, por outro lado, anunciou a retoma das aulas, missas e cultos religiosos, bem como ida à praia só para banho, pondo fim a uma suspensão de duas semanas.
Tendo declarado que “ é permitido a realização de aulas presenciais para alunos de todos os ciclos do ensino nas escolas públicas e privadas” Wuando Castro sublinhou que “ é permitido a realização de missas e cultos, em dias alternados, com ocupação de 50% da capacidade de lotação dos templos”.
“É permitida a ida à praia apenas para balhos e mergulhos” disse o ministro, tendo alertado para a continuidade do funcionamento do comércio entre 7:00 às 17 horas, mercados formais entre 5:00 às 17 horas e da função entre 7:00 à 13 horas salvo serviços considerados essenciais.
O decreto da continuidade do Estado de Calamidade que entra em vigor 00:00 horas desta terça-feira, dia 16, foi tornado público momentos antes antes do primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus, ter recebido hoje a primeira dose de vacina Astrazeneca da Covax, dando inicio a campanha de vacinação contra Covid-19, num acto de abertura, em que se destacou ainda a vacinação do ministro da Saúde, Edgar Neves, ministra dos Negócios Estrangeiros, Edite Tenjua, represente da OMS, Anne Ancia, entre outras individualidades.
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