Por Manuel Dênde, Jornalista da Agência de Notícias STP-Press
São Tomé (São Tomé e Príncipe), 12 Mar. 2021 (STP-Press) – A Missão Diplomática de São Tomé e Príncipe na Guiné-Equatorial, tranquiliza e anuncia que nenhum cidadão São-tomense foi vítima das explosões que ocorreram, no último domingo, num paiol militar neste País vizinho.
Na sua conta nas Redes Sociais, a Embaixadora, Angêla Costa, escreve a propósito que “não houve registo de cidadãos São-tomenses entre os mortos […] e feridos […], pelo que apela-se a máxima tranquilidade a comunidade São-tomense residente na Guiné-Equatorial”.
Assim, escreve ainda Angêla Costa, “aproveitamos também para expressar a nossa total solidariedade ao Povo Equato-gueneano”.
A Diplomata informa que “a reunião realizada na capital Equato-guineense entre Diplomatas estrangeiros e o ministro Equato-guineense dos Negócios Estrangeiros, Siméon Angue Osono visou fazer abordagem da situação relativa às consequências das referidas explosões e lançar o alerta internacional”.
Realça-se que nestes incidentes que ocorreram na cidade de Bata, zona continental deste País vizinho, registaram-se 17 mortos e 400 feridos.
A reunião com diplomatas estrangeiros ocorreu, na noite de domingo de último e foi presidida pelo ministro dos Assuntos Exteriores e Cooperação, Siméon Angue Osono, e contou com a presença de todos os Chefes Diplomáticos e Representantes dos Organismos Internacionais acreditados neste País vizinho.
A Guiné-Equatorial acolhe mais de três centenas de emigrantes São-tomenses e este País vizinho partilha com São Tomé e Príncipe uma zona de sobreposição petrolífera na fronteira marítima assim como no plano político, Malabo foi berço para a reorganização política dos nacionalistas São-tomenses na luta anti-colonial a qual traduziu-se à 12 de Julho de 1972, na criação do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe (MLSTP) que viria a alcançar a sua Independência de Portugal à 12 de Julho de 1975.
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