Por: Ricardo Neto, Jornalista da Agência de Notícias STP-Press
São-Tomé, 11 Marc 2021 ( STP-Press ) – A Associação dos Jornalistas são-tomenses manifestou hoje “profunda indignação” face ao “sequestro, espancamento e tortura do colega jornalista guineense António Aly Silva”,-esta terça-feira na Guiné-Bissau, de acordo com um comunicado desta associação enviado esta manhã à STP-Press.
“É com profunda indignação que a Associação dos Jornalistas Santomenses tomou conhecimento do sequestro, espancamento e tortura do colega jornalista guineense António Aly Silva”- lê-se no comunicado assinado pelo jornalista Juvenal Rodrigues, presidente desta organização.
Associação dos Jornalistas São-tomenses argumenta no comunicado que “precisamente, por ser uma voz livre e influente no panorama mediático da Guiné-Bissau Aly Silva incomoda alguns políticos do seu país.
O documento sublinha que “na ausência de argumentos, de espírito democrático e desrespeito total por um conjunto de valores que suportam a convivência humana, certos integrantes das estruturas do poder recorrem à violência, para intimidar e silenciar as vozes que procuram incessantemente a verdade no exercício da profissão.
“A principal demonstração de solidariedade, na nossa opinião, é que na Guiné-Bissau, nos outros Países Africanos de Expressão Portuguesa e em todas as nações do mundo se multipliquem profissionais que exerçam a sua função com verticalidade, até porque estão respaldados pelos ordenamentos jurídicos locais e as boas práticas internacionais”, lê-se ainda no comunicado.
Associação dos Jornalistas São-tomenses acrescenta ainda que “ apraz-nos saber que não vai desistir da sua nobre missão, o que é um exemplo para todos nós!”.
O Jornalista e bloguista guineense Aly Silva foi sequestrado e espancado, terça-feira, no centro de Bissau, tendo depois sido abandonado nos arredores da cidade, um caso denunciado pela Liga Guineense dos Direitos Humanos.
Fim/RN